Existe uma polêmica nacional acerca do projeto de lei que quer garantir 20% das vagas para negros e pardos em todos as universidades do Brasil. A sociedade está dividida: uns argumentam a favor outros contra.
De um lado aqueles que historicamente foram escravizados e discriminados e que vêem nesta política uma forma de diminuir as desigualdades sociais entre negros e brancos no país. E de outro, aqueles que se sentem prejudicados por verem as suas chances de passar no vestibular diminuídas, e injustiçados por sentirem que desta forma estarão pagando por políticas mal elaboradas, que não incluem todos de forma igualitária.
O sistema de cotas para negros nas universidades públicas ainda divide as opiniões no Brasil. Quem entra pelas cotas precisa estudar muito e vencer o preconceito, conforme vídeo abaixo:
Opinião de estudantes
Alunos da rede pública e particular de ensino, cursando o terceiro ano do ensino médio, deram a sua opinião sobre a política de cotas para negros, publicadas no site da Universidade do Pará UFPA.
“Estão querendo passar para o nível superior um problema que é de escala inferior, que seria um problema de formação básica. Tem de se investir no melhoramento do setor de base da escola”. – Orlando Mordallo, 18 anos, aluno do colégio Nazaré.
“Parece que os negros querem demonstrar incapacidade. Eu acho que todo mundo tem a mesma capacidade”. – Alberto David Barbosa, 20 anos, aluno do colégio Augusto Meira.
“Eu acho que cotas deveriam ser destinadas para pessoas de baixos recursos e não para negros”. – Liana Leão, 17 anos, aluna do Colégio Nazaré.
“Para mim seria bom, porque os mesmos direitos que são para os brancos deveriam ser para os negros. E na parte de emprego eles dão mais preferência para um branco que para um negro. É muito difícil para um negro chegar no segundo grau, para o branco é mais fácil”. – Andréia de Nazaré, 22 anos, aluna do colégio Augusto Meira.
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