O Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, detectou cristais verdes brilhantes, formados por um mineral chamado olvina, caindo como uma chuva em cima de uma estrela, na constelação de Orion.
Este estranho fenômeno cósmico está acontecendo pela primeira vez e os cientistas estão tentando entender como os cristais foram capazes de chegar lá, uma zona muito fria, onde é impossível que se formem.
A pesquisa foi publicada na revista Astrophysical Journal Letters.
O principal pesquisador do estudo, Tom Megeath, da Universidade de Toledo, em Ohio (EUA), disse:
“É preciso temperaturas tão quentes como a larva (700 graus Celsius) para formar os cristais. Acreditamos que os cristais são ‘fabricadas’ perto da superfície da estrela em formação, para depois serem transportados na nuvem ao redor, onde as temperaturas são muito frias (-170 graus Celsius). Em seguida, caíram de novo como centelhas de um relâmpago.”