Unesco, Brasil e Estados Unidos lançam projeto para ensinar respeito na escola

O projeto Ensinando o Respeito para Todos, resultado de cooperação entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os Estados Unidos e o Brasil, será lançado hoje (18) em  Paris. Esse é o primeiro passo de um processo com duração de três anos, cujo objetivo é desenvolver currículos que promovam o aprendizado da convivência na escola.

Coordenado pela Unesco e financiado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, o projeto reconhece o papel fundamental das escolas no combate à discriminação racial e étnica. O objetivo da primeira fase do projeto é rever os currículos escolares, as legislações e as políticas de educação para a tolerância a fim de identificar as melhores práticas nessa área.

Participam do lançamento a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, a secretária adjunta para Organismos Internacionais do Departamento de Estado dos EUA, Esther Brimmer, e o secretário executivo da Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, Mário Theodoro Lisbôa (Agência Brasil).

Sem repasse dos Estados Unidos, Unesco anuncia cortes em programas de educação

Em retaliação à admissão da Palestina na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os Estados Unidos suspenderam o repasse para a entidade obrigando-a a anunciar o corte temporário de vários programas. A chefe da Unesco, Irina Bokova, disse ontem (10) que, sem a contribuição norte-americana, o déficit do órgão é de cerca de US$ 65 milhões.

Preocupada com as consequências do corte, Bokova foi categórica: “A Unesco está enfrentando uma situação difícil. É um teste para nossa organização”. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU) à qual a Unesco é vinculada.

Porém, para Bokova, a decisão do governo dos Estados Unidos estimula uma “onda sem precedentes” de apoio à Unesco por parte de indivíduos, associações e corporações privadas em todo o mundo. “Eu vejo essas manifestações de apoio como um claro reconhecimento do bem que a Unesco faz no mundo. São indicadores muito concretos de sucesso”, disse.

Segundo Bokova, os Estados Unidos são responsáveis pelo repasse de 22% do orçamento da Unesco. De acordo com ela, vários programas na área de educação serão prejudicados. Para evitar o agravamento da situação, Bokova disse que começou a ser feita uma revisão completa de todas as suas atividades programadas para novembro e dezembro.

Paralelamente, Bokova reiterou o apelo à comunidade internacional, às instituições públicas, às fundações e aos cidadãos para que façam suas doações online. O governo do Gabão, por exemplo, anunciou doação no valor de US$ 2 milhões.

No último dia 31, a Unesco aprovou a admissão da Palestina como membro permanente no órgão. A iniciativa, segundo analistas internacionais, representa o reconhecimento do Estado da Palestina independente e autônomo abrindo oportunidades para que mais entidades internacionais sigam o exemplo. O Brasil apoiou a decisão.

 

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Unesco reconhece Estado palestino pleno

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou hoje (31), por 107 votos a favor e 14 contra, a admissão plena de reconhecimento do Estado palestino.

O Brasil votou a favor da iniciativa palestina. Entre os que votaram contra estão Israel, Canadá, Austrália e Estados Unidos, que haviam classificado de prematura e contraproducente a iniciativa palestina. Ao todo, 52 países se abstiveram na votação.

No mês passado, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, obteve a principal sinalização da comunidade internacional em favor do reconhecimento do Estado autônomo e independente da Palestina. Durante a 66ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, vários líderes mundiais, inclusive a presidenta Dilma Rousseff, defenderam o direito de os palestinos terem seu país, segundo noticiado na BBC.

 

 

Guerras do mundo deixam 42% das crianças fora da escola

Guerras do mundo - crianças fora da escola
©Xanthopoulos Daimon/Gamma / No norte de Uganda, crianças capturados em combates entre forças do governo e o Exército de Resistência do Senhor testemunham o que viram através de desenhos

Guerras do mundo estão deixando 28 milhões de crianças fora da escola, expostas ao abuso sexual e a diversas outras formas de violência, conforme relatório divulgado hoje (01) pela UNESCO. O estudo analisa como violações dos direitos humanos manter as crianças fora da escola. E alerta que as escolas são muitas vezes utilizadas para transmitir a intolerância, o preconceito e a injustiça social.  Sem contar que guerras também podem ser responsáveis pelo aumento de câncer infantil, nos paises envolvidos.

Segundo o relatório da UNESCO, publicado com o título “A Crise oculta: Conflito Armado e Educação”, 42 por cento das crianças não matriculadas em escolas de todo o mundo estão fora da escola, porque vivem em países pobres, devastados pela guerra. Continue lendo “Guerras do mundo deixam 42% das crianças fora da escola”

Universalização da educação no Brasil é tema de livro da Unesco

A educação brasileira  foi bastante privilegiado com o lançamento do livro  Educação e Federalismo no Brasil, lançado hoje (23) durante debate no auditório da TV Câmara. Trata-se de uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reconhecendo os esforços de nosso país no combate às desigualdades e a implementação de ações que garantam a diversidade como forma de universalizar a educação, foco do livro. Continue lendo “Universalização da educação no Brasil é tema de livro da Unesco”