Tag: saúde crianças

  • Psicóloga quer tratamento individual para viciados em drogas

    Imagem da psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes de drogas
    Psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes álcool e outras drogas

    A ideia de se implantar no Brasil comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas foi recusada hoje (5) pelo Conselho Federal de Psicologia, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

    “Nos últimos anos, tivemos um avanço social no sentido de entender que o uso de drogas não é uma falha moral, uma decisão da pessoa. A gente entende hoje o uso abusivo de álcool e de outras drogas como uma doença e cada pessoa necessita de um projeto terapêutico singular”, explicou a representante do Conselho Federal de Psicologia, Maria Ermínia Ciliberti.

    Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada, segundo a Agência Brasil/Paula Laboissière,.

    Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.

    A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.

  • Cientistas acham milhões de vírus estranhos em águas residuais

    Imagem vírus

    Recentemente os cientistas divulgaram na mBio que encontraram milhões de vírus escondidos em águas residuais, revelando novas importantes informações sobre a diversidade vírica.

    Existem cerca de 3.000 vírus diferentes na Terra, que foram identificados e classificados até o momento. Existem estimativas, no entanto, da existência de 1.800.000 espécies diferentes, que de certa forma podem desempenhar algum papel na saúde das pessoas.

    Segundo um estudo publicado na revista da Sociedade Americana de Microbiologia, a MBiO, após análise das águas residuais na América do Norte, Europa e África foram encontrados milhares e talvez milhões de vírus completamente desconhecidos para a ciência.

    Entre estes vírus conhecidos encontrados pelos pesquisadores incluem agentes patogênicos como vírus do papiloma e outros responsáveis por vários transtornos no estômago. Outros, porém, estavam relacionados com “vizinhos” dos esgotos muito bem conhecidos por nós: roedores e baratas.

  • Doação de órgãos, a nova vida dos transplantados e a recompensa das famílias doadoras

    Cláudia de Souza Mamede engravidou pela primeira vez aos 23 anos. Antes mesmo que a pequena Karollyne viesse ao mundo, o coração da dona de casa dilatou, passou a ter dificuldades para bombear o sangue e ficou fraco. Em abril deste ano, ela entrou na lista de candidatos a um transplante de coração. Nove dias depois, um recorde no Distrito Federal (DF), um doador apareceu.

    “Eram umas cinco horas e pouco da madrugada de uma sexta-feira. Disseram que tinham um coração que poderia ser compatível. Fui para o hospital, tiraram umas oito ampolas de sangue e, quarenta minutos depois, o resultado saiu – 100% de compatibilidade”, contou Cláudia. Naquela mesma manhã, ela foi para a mesa cirúrgica. (mais…)

  • Vacina, sua importância e um pouco da história

    Foto de uma pessoa sendo vacinada
    A vacinação de qualidade é uma das formas mais importantes na prevenção de doenças infecciosas.

    Vacina é a suspensão de microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, introduzida num organismo a fim de provocar a formação de anticorpos contra determinado agente infectante. Podem ser fabricadas com proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo torna-o imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente (e às doenças por ele provocadas).

    É inegável a eficácia das vacinas. A maioria das doenças que elas ajudam a evitar é agora rara no Canadá, por exemplo. Crianças canadenses podem ser protegidas contra muitas doenças infantis potencialmente perigosas como o sarampo, caxumba, coqueluche (tosse convulsa), difteria, tétano, certos tipos de meningite, catapora, rotavírus e poliomielite.

    E se as pessoas não forem vacinadas?

    Em outros países, quanto menos pessoas foram imunizadas, maior foi o número de doentes registrados. Por exemplo:

    Em 2000, o número de casos de sarampo na Irlanda aumentou de 148 para mais de 1.200 em apenas um ano, porque a vacinação foi reduzida para 76%. Várias crianças morreram.

    Em 1999, houve um grande surto de rubéola (sarampo alemão), em Nebraska. Os mais de 90 adultos que foram afetados não tinham sido previamente vacinados. A maioria deles veio de países onde a vacina contra a rubéola não é rotina.

    Depois de uma vacinação de rotina ser cancelada na Rússia, mais de 1.500 pessoas morreram de difteria, em 1995. Em anos anteriores, tanto a Rússia, quanto o Canadá, tinha apenas alguns casos de difteria a cada ano e nenhuma morte.

    Os benefícios da vacinação superam os possíveis efeitos colaterais?

    A resposta curta é sim. Se não houvesse vacinas, haveria muito mais casos da doença, complicações e mortes. As doenças que as vacinas ajudam a prevenir podem causar pneumonia, paralisia, surdez, danos cerebrais, problemas cardíacos, cegueira e diarreia grave.

    História

    Segundo a enciclopédia Wikipédia, o criador da primeira vacina, contra a varíola, foi Edward Jenner. Em 1796 Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina.

    Ao observar que as moças responsáveis pela ordenha, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina tinham uma versão mais suave da doença, ficando imunizado ao vírus humano, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto, seu filho. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.

    A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização (o termo vacina seria, portanto, derivado de vacca, no latim).

    Jenner ficou mundialmente conhecido como sendo o inventor da vacina, mas parece não ter sido o primeiro de empregar a vacinação. Afirma-se que os chineses tenham desenvolvido uma técnica de imunização anteriormente à Jenner. Eles trituravam as cascas das feridas produzidas pela varíola, onde o vírus estava presente, porém morto, e sopravam o pó através de um cano de bambu nas narinas das crianças. O sistema imunológico delas produzia uma reação contra o vírus morto e, quando expostas ao vírus vivo, o organismo já sabia como reagir, livrando os pequenos da doença.

  • Disciplinando crianças

    Escrito por Denise Delahunty

    Foto de Denise Delahunty, disciplinando criançasÉ muito difícil comentar sobre disciplina, pois varia de pessoa para pessoa. Então o que eu coloquei aqui é minha opinião e minha experiência apenas.

    Eu acredito em disciplina. No entanto eu também acredito que há uma linha muito tênue entre disciplina e abuso. Eu vim de uma família rígida que me ensinou a ter boas maneiras e respeitar os outros. Usei isso como base para a disciplina de meus filhos. (mais…)