Inocente Preso

Sou o galo de campina
Não sou ave assassina
Mas vivo engaiolado.
Sou belo por natureza
Por conta desta beleza
Me trazem enclausurado. Continue lendo “Inocente Preso”

Cores em Desfile

Azul amor sublime
Vermelho é paixão
Amarelo é desprezo
Roxo é a desilusão.

Verde é esperança
Cinza uma tristeza
Rosa é a alegria
Branco é a pureza.

Marrom é doença
Violeta boa sorte
Laranja falsidade
Preta é a morte.

Nosso mundo está cinza
Alaranjado também
Ameaça ficar amarelo
Em seguida o preto vem.

Poeta Irajá

Cidade Ideal

Sem ganância por dinheiro
Com padrão de vida igual.
Sem homens tão corruptos
É minha cidade ideal.

Amor ao próximo como lema
Igualdade bandeira vital.
Sem distorções de crenças
É minha cidade ideal.

Homens que fossem sensatos,
Um povo mais racional
Vivendo sem preconceitos
É minha cidade ideal.

Respeito mútuo a todos
Finalmente justiça social.
Todos em plena harmonia
É minha cidade ideal.

Arborizada, sem poluição,
O bem sobrepujando o mal.
Adultos como inocentes crianças
É minha cidade ideal.

Na terra parece impossível
Talvez só no plano astral.
Mas nunca perco a esperança
De viver na cidade ideal.

Poeta Irajá

Triste Legado

Tem três reinos a natureza
Um com maior grandeza
O qual detém o poder.
Instintivo e racional
Este é o reino animal.
Que tudo faz acontecer.

O vegetal e o mineral
São reinos que vivem mal
Administrados pelo homem.
O homem pensando em lucro
Se torna velho e caduco
E a insanidade o consome.

Homem um ser indomável
De costume sociável
Com fama de racional.
Seu viver é bem esquisito
Parece mesmo é com bichos
Se mostra muito brutal.

Se banha no rio que bebe
Se misturando com fezes
Como porco no chiqueiro.
A natureza apodrece
O próprio homem adoece
Por este mundo inteiro.

O livre arbítrio seu
É o castigo que Deus
Colocou em seu caminho.
Por ser livre desimpedido
É arrogante e exibido
E vive em desalinhos.

As gerações futuras
Receberão às escuras
Um planeta devastado
Com pouco oxigênio
Água de puro hidrogênio
Herdarão triste legado.

Poeta Irajá

Poeta Irajá – Pindorama

Em certo tempo atrás
A 22 de abril do ano 1500
A expedição de Cabral
Fez grande descobrimento.
Segundo o que sabemos
O mau tempo o desviou,
Estava indo às índias
Mas no Brasil aportou.

Quando avistaram a terra,
Começaram-na a batizar
Ilha de Santa Cruz
É o nome que vamos dar.
Aportaram, reconheceram,
E novo nome surgiu:
Terra de Vera Cruz,
E finalmente o Brasil.

Na verdade esta terra
Sofreu uma invasão
Pois aqui já existia
Um povo, uma nação.
Seu nome era Pindorama…
Milhões de índios moravam
Em suas toscas cabanas,
Outros povos ignoravam.

Faz mais de quinhentos anos
Que Pindorama sumiu.
Instalou-se nova cultura
Com o nome de Brasil.
Hoje estamos vivendo
Somente de esperança.
Houve muito retrocesso,
Desmatamento e matança.

Poeta Irajá