A criança

Toda criança precisa
de amor e dedicação.
Garantindo a grandeza
de nossa próxima geração.

As crianças são amadas
pelo nosso bom Jesus.
Ele sabe que delas brotam
os mais lindos raios de luz.

Todas as Ongs do mundo
deviam um dia se voltar.
Para proteger a criança
em todo e qualquer lugar.

Sem ver a nacionalidade
nem cor nem a religião.
Todas que nascem aqui
do mundo são cidadãos.

A criança bem protegida
as drogas não a detém.
Será um adulto saudável
e um defensor do bem.

Sugiro que neste mundo
surja uma organização.
Voltada só para criança
de todo e qualquer rincão.

Garantindo saúde e morada
bom alimento e educação.
Para salvarem o planeta
desta terrível degradação.

Uma criança bem amada
será um cidadão de bem.
E nosso mundo ganhará
a geração que lhe convém.

Poeta Irajá.

O mundo em que vivemos no Século XXI

Sou um tempo novo
Estou vendo o povo
Sofrendo transtorno
Quero entender.
Com Alá e Cristo
Este mundo bonito
Com povo esquisito
Vive a padecer.

Religião tem bastante
Irmãos radiantes
Esperem um instante
Por que o sofrer?
Sou terceiro milênio
Estou percebendo
Tudo acontecendo
Sem saber por quê.

Nesta terra bruta
O homem se insulta
É grande a labuta Continue lendo “O mundo em que vivemos no Século XXI”

O jovem e a dengue

O jovem e a dengue
Venho convocar o jovem
Toda criança adolescente
Para combater uma doença
Que já matou muita gente.
É simples de se proteger
Basta a todos não reter
Água em seu ambiente.

A dengue é uma doença
Só de clima tropical.
Ataca todas as idades
Mas na criança é fatal.
O jovem com seu poder
Pode a todos socorrer
E nos livrar deste mal.

Porque convocar os jovens
Por força de persuasão.
O jovem convence a massa
E empolga a multidão.
Vamos entrar na batalha
Quem ajuda não atrapalha
Chega de tanta omissão.

Para saber que é dengue
Os sintomas são sem par.
Dá dor em todo o corpo
Também no globo ocular.
Dá febre com tremedeira
Vem uma grande coceira
uando começa a sarar.

A dengue é espalhada
Através de pequeno bicho.
Vem de ovos larva e bulba
E toma forma de mosquito.
Se agente tiver cuidado
Nunca mais será criado
Este inseto esquisito

Tem um grande laboratório
O mesmo é multe nacional.
Não tem nenhum interesse
De combater este mal.
Porque se for combatido
Ele ficará quase falido
Pois vai faltar capital..

Poeta Irajá Claudino

Jovem Cristiano fala de seu encontro com o Diabo

encontro com o Diabo
Era uma vez um dia claro de sol. Meus pais haviam saído e eu estava sozinho no meu quarto, escrevendo e de frente pra janela do jardim.

De repente, ouvi barulhos entre o jardim. Veio se aproximando, vi que era vermelho e cheirava muito mal! Veio pisando sobre as flores de mamãe, em direção a janela de meu quarto. Quanto mais se aproximava, mais tinha medo…

Quando ele estava bem pertinho da minha janela, reconheci-o; era o Diabo em pessoa!!!

Nem acreditei; quando ele abriu a boca e vejo aquela fumaça verde saindo, quase desmaiei!

Então, ele pulou a janela e veio em direção a mim… e eu, só tremia…

Até que ele disse: “Vim te levar pro inferno”!!!

E eu: “Não, naaãooo, naaaaaaãooooooo…”

Quando ele segurou no meu braço eu falei: “Posso acabar com você, sabia?”

E ele, sem entender: “Como?”

E eu: “é só eu parar de escrever!!!”

E parei! Voltou tudo ao normal…

Cristiano Eduardo da Rosa
(Texto escrito quando tinha 14 anos)
Parobé/RS


 

Galo de Campina – Um inocente preso

Galo de Campina
Sou o galo de campina
Não sou ave assassina
Mas vivo engaiolado.
Sou belo por natureza
Por conta desta beleza
Me trazem enclausurado.

Também me chamam cardeal
Pelo vermelho universal
Que cobre minha cabeça.
Os homens me deixam triste
Minha alegria não existe
Vocês gostam que eu padeça.

O homem não sabe me ver
Ele sabe me prender
Para ter o meu cantar.
Não sabe que fico triste
E o meu canto só existe
Por que me ponho a chorar.

Enquanto vivo chorando
O homem vai se alegrando
Com meu gorjeio e beleza.
Viverei me lamentando
E o homem se deslumbrando
Com minha grande tristeza.

Acabou minha liberdade
Não tenho mais felicidade
De viver livre a voar.
A gaiola é reduzida
Em poleiro dividida
Onde só posso pular.

Sou o lencinho vermelho
Que faço aqui um apelo
A estes homens mesquinhos.
Vocês amam a liberdade
Mas usam de crueldade
Com inocentes passarinhos.

Poeta Irajá