Utilizamos cookies para melhorar sua experiência, personalizar anúncios e analisar nosso tráfego. Você pode aceitar todos os cookies ou gerenciar suas preferências. Cookie Policy
Customise Consent Preferences
We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Always Active
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
No cookies to display.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
No cookies to display.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
No cookies to display.
Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
No cookies to display.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.
Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o francês Roger Chartier destaca que o hábito de ler está muito além dos livros impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção de uma sociedade mais leitora.
O historiador esteve no Brasil para participar do 2º Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em entrevista à Agência Brasil, o professor e historiador avaliou que os meios digitais ampliam as possibilidades de leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital”, disse.
Hoje (4) é o Dia Mundial do Braile, um sistema de leitura para cegos criado pelo francês Louis Braile, que ficou cego aos 3 anos de idade e que torna possível as pessoas com cegueira total ou parcial ler através do tato.
O Braile foi inspirado em um sistema de leitura no escuro desenvolvido por Charles Barbier, para uso militar. Ao conhecer o sistema, o francês Louis Braille, que era cego, passou a utilizá-lo e logo depois o modificou, passando de um grupo de 12 pontos para um grupo de apenas 6 pontos, formado por duas colunas com três pontos cada. O agrupamento de seis pontos possibilita a constituição de 63 símbolos diferentes que servem para representar caracteres na literatura, na matemática, na informática e na música. O sistema foi inventado em 1825 e até hoje é utilizado em todo o mundo.
O sistema Braille chegou ao Brasil no ano de 1850. A partir da década de 1940, passou a ser usado em livros.
Apesar de já existir cardápios em restaurantes e embalagens de cosméticos e de remédios em braille, cegos ou pessoas com baixa visão ainda reclamam da dificuldade de encontrar informações adaptadas. “Os mercados não informam nada em braille sobre promoções [de mercadorias]. Não tem nada”, disse a vice-presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), Adriana Candeias, que é cega, para a Agência Brasil/Carolina Pimentel.
“A gente não tem condições de saber o que está comprando, a validade. Algumas empresas já estão implantando, mas ainda falta muito”, acrescentou o diretor administrativo da associação, Paulo Luz, que também tem deficiência visual.
A vice-presidente reforçou que o braille garante independência aos cegos. “A partir do momento em que é oferecido algo em braille, a pessoa com deficiência visual passa a ser independente. Ela sabe que pode ir ao estabelecimento sozinho e vai ter total acesso”, destacou Adriana Candeias.
Os representantes da associação também alertaram para a demora de livros didáticos novos serem transformados para o braille. “Lançam um livro hoje, mas quando o cego vai ter acesso à obra, ela já está ultrapassada”, argumentou Paulo Luz.
As editoras não são obrigadas a publicar em braille todas as obras lançadas. Quando recebe pedidos, o setor, geralmente, recorre a empresas especializadas e instituições não governamentais para fazer a conversão, segundo a coordenadora de Revisão Braille da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Regina Fátima de Oliveira
Os livros falados têm sido usados para conseguir textos atualizados com rapidez. Desde 2009, o Ministério da Educação disponibiliza, de graça, um software que converte qualquer texto de computador em sonoro, com narração em português.
Apesar dos benefícios da tecnologia, a coordenadora defende que o livro em braille é primordial nos primeiros anos escolares das crianças cegas. “Para que possa ter domínio da ortografia ou da simbologia da matemática, a criança precisa do livro físico, assim como é com as crianças que enxergam. A gente só lê quando toca”, explicou.
O crescimento da utilização do audiolivro pode estar relacionado ao custo mais baixo em comparação ao de braille. Cada página de um texto comum equivale a até quatro páginas em braille, conforme a especialista.
No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados da fundação com base no Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, apresenta as 53 metas do Plano Nacional de Cultura (PNC). O plano define as prioridades para 2012 e o foco será o estímulo à leitura (Marcello casal Jr/ABr )
O Ministério da Cultura já tem as metas que pretende executar até 2020, conforme anunciadas hoje, em Brasília e visando incentivar leitura, ampliar a quantia de espaços culturais e aquisição de equipamentos.
As metas foram elaboradas por meio de consultas públicas e submetidas ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) para aprovação. Os 53 objetivos vão do mapeamento das várias formas de expressão cultural existentes em todo o território brasileiro ao desejo de ver 10% do dinheiro do Fundo Social do Pré-Sal destinado à cultura.
Apresentado pela ministra Ana de Hollanda como uma iniciativa que reflete o esforço coletivo para assegurar o total exercício dos direitos culturais dos brasileiros, independentemente de situação econômica, localização geográfica, origem étnica ou idade, o plano também prevê o aumento real dos recursos públicos federais destinados à cultura, segundo Agência Brasil/ Alex Rodrigues.
Uma das metas é elevar dos atuais 0,036% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 1,34 bilhão, para 0,05% em 2020, atingindo R$ 2,64 bilhões. Além disso, o ministério almeja ampliar também o volume de recursos destinados à cultura por meio da renúncia fiscal e das leis de incentivo. A meta é elevar dos atuais 0,05% do PIB para 0,06%. Embora pareça pouco, o aumento resultaria na elevação dos atuais R$ 1,29 bilhão para R$ 2,21 bilhões, ou seja, um crescimento de cerca de 70%.
Entre as diretrizes do plano também estão o estímulo à leitura e a ampliação do número de espaços culturais, principalmente, nas cidades de menor porte ou que integram os chamados territórios da cidadania. A meta é que, até 2020, o brasileiro leia uma média anual de quatro livros que não sejam técnicos. Atualmente, a média é 1,3 livro por ano.
No texto de apresentação, a ministra Ana de Hollanda defende que o plano reafirma o papel indutor do Estado no campo da cultura, ao mesmo tempo em que garante a pluralidade de gêneros, estilos e tecnologias, assegurando modalidades artístico-culturais adequadas às particularidades da população, das comunidades e das regiões do país.
“É a primeira vez, em quase 30 anos de existência, que o ministério tem objetivos planificados a partir da discussão com a sociedade”, afirma Ana de Hollanda na cartilha contendo as metas do plano, referindo-se ao processo de consulta pública e ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).
O plano prevê que, até 2020, o Sistema Nacional de Cultura esteja efetivamente implementado em todos os estados brasileiro, além do Distrito Federal. E que 60% dos municípios de todas as unidades da federação tenham atualizado o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic). Além de subsidiar a formulação de políticas públicas culturais, os dados do Sniic permitem um diagnóstico do setor.
A Secretaria Municipal de Cultura promove este ano mais de 100 atrações literárias na campanha Paixão de Ler.
Já em sua 19ª edição, a campanha deste ano que começará entre os dias 4 e 11 de novembro, com programação gratuita e atrações em vários bairros, com o objetivo principal de incentivar o acesso da população aos livros, às bibliotecas e outros espaços ligados a literatura.
O Rio de Janeiro recebe homenagem este ano através do tema é Crônicas do Rio que tem como proposta debater o papel do gênero crônica nos dias de hoje:
“A crônica é um gênero que nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, contribuindo para a sua construção simbólica”, diz a coordenadora de Livro e Leitura da secretaria, Leda Fonseca, organizadora da campanha. Segundo Leda, o evento procura enfatizar a importância da leitura como instrumento de formação do cidadão. “Queremos fortalecer o sonho de um Rio literário.”
A abertura ocorrerá na próxima sexta-feira (4), às 19h, no Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional, no centro do Rio, com uma palestra dos cronistas Zuenir Ventura e Antonio Prata, mediada pelo escritor e professor Paulo Roberto Pires.
Você está tentando ajudar seu filho a desenvolver suas habilidades de leitura? Neste artigo, vou compartilhar com você algumas dicas que podem fazer uma grande diferença para o progresso de seu filho.
Como pai ou mãe, não há dúvida de que você quer o melhor para seus filhos. Essa é provavelmente a principal razão pela qual você quer ensinar seu filho ou filha a ler em uma idade bem jovem, digamos dois anos de idade. Você espera que ao fazê-lo estará dando-lhes uma vantagem competitiva, quando chegar à idade de ir para escola. (mais…)