Estudantes da escola municipal vivenciam fatos da história do Brasil em Cachoeira

Imagem 1 fatos da história do Brasil em Cachoeira

O dia de aprendizado foi diferente para cerca de 110 estudantes da Escola Municipal Geraldo Dias de Souza, localizada no distrito de Humildes, em Feira de Santana. Nesta quarta-feira, 25 de outubro, em uma excursão, jovens do 6º ao 9º ano vivenciaram uma experiência de aula de campo na cidade de Cachoeira-BA, localizada no Recôncavo Baiano, local histórico das lutas pela independência do Brasil e conhecida como “Cidade Heróica” e monumento nacional.

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Estudo mostra 2 em cada 3 casos de aneurisma estão ligados ao tabagismo

Pesquisa feita pelo Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo mostra que 62% dos pacientes que sofreram aneurismas cerebrais fumavam regularmente. O estudo analisou 250 casos nos últimos dois anos. O levantamento destaca que os fumantes são até dez vezes mais propensos a apresentar hemorragias cerebrais causadas pelos aneurismas. O fumo, de acordo com a pesquisa, está diretamente ligado ao surgimento de casos em pacientes que já trataram do aneurisma ou que ainda enfrentam o problema.

Segundo Rafael Vicente Alves, neurocirurgião do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, toxinas do cigarro enfraquecem uma proteína fibrosa e flexível, chamada de elastina, encontrada na parede dos vasos sanguíneos. A fragilidade da proteína facilita a ocorrência de um aneurisma – espécie de embaulamento do vaso – que ocorre quando há dilatação anormal de uma artéria ou veia do cérebro. O sangramento causado pelo rompimento desse vaso pode levar o paciente à morte.

“A doença é traiçoeira. Normalmente o paciente descobre que tem aneurisma quando ele sangra, e é um sangramento muito grave. Cerca de 12 a 15% dos pacientes evoluem para para o óbito antes mesmo de chegar ao hospital”, explica.

Segundo o médico, dos pacientes que sobrevivem, cerca de 50% vão conviver com algum tipo de sequela grave. O aneurisma é mais comum nas mulheres, devido a fatores hormonais. No Hospital de Transplantes, aproximadamente 80% dos casos em tratamento de aneurisma são em mulheres.

Para tratar do aneurisma é necessária a intervenção cirúrgica. Na técnica chamada de embolização endovascular, o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha. Pela incisão, o material cirúrgico percorre os vasos do paciente até o local exato do aneurisma para preencher o espaço rompido. No entanto, há casos que precisam ser tratados pelo modo convencional, em que há abertura do crânio.

Além do cigarro, colaboram para o surgimento de aneurismas a hipertensão arterial, o diabetes, as alterações de colesterol, o consumo de álcool e as doenças infecciosas inflamatórias. “As pessoas têm de trabalhar em fatores que elas conseguem controlar. Controle de pressão, o diabetes, as alteração de gorduras no sangue, evitar álcool, e não só não fumar, mas também não conviver com pessoas que fumam, para evitar fumar passivamente”, ressalta o médico.

 

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

Bebê mastiga pedra de crack e é internado

Um bebê mastigou uma pedra de crack, em Araçatuba, no interiuor de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira(11) e foi internado.

A polícia informou que o pai da menina é usuário de drogas e deixou o entorpecente em cima de uma mesa. Ele contou que não viu quando a criança pegou a droga.

A Delegacia de Defesa da Mulher do município investigava o caso nesta sexta. Segundo a delegada responsável pela investigação, o pai deve ser chamado o quanto antes para prestar esclarecimentos. Um exame deve ser solicitado na Santa Casa, onde a menina continuava internada na tarde desta sexta, para saber se ela teve alguma lesão pela ingestão do crack. Caso o resultado seja positivo, o pai pode ser processado.

O  Conselho Tutelar foi notificado. A assessoria da Santa Casa não informou o estado de saúde da menina na tarde desta sexta a pedido da família, segundo informações do G1.

Bebida alcoólica gera efeitos que vão da ressaca ao câncer

Imagem cômica ilustrando efeitos da bebida alcoólica

Em curto prazo, a bebida alcoólica pode causar reações menos graves em nosso corpo que são as ressacas, má aparência, cansaço, vômitos, entre outros. Em longo prazo, no entanto, a bebida pode resultar em graves consequências a exemplo de câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.

Além disso, os pesquisadores descobriram que existe uma ligação entre consumo de bebida alcoólica em doses elevadas e problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.

Segundo alguns pesquisadores, caso a bebida seja ingerida com moderação, pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.

As mensagens, no entanto, são contraditórias e é preciso que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização, disseram os especialistas ouvidos pela BBC.

Problemas cardíacos e câncer

A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.

O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.

As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas.

Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres.

O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a uma substância conhecida como acetaldeído – produto em que o álcool é transformado após ser digerido pelo organismo.

Essa substância é tóxica e experimentos demonstraram que ela danifica o DNA.

O cientista KJ Patel, que trabalha no laboratório de biologia molecular do Medical Research Council, na Grã-Bretanha, vem pesquisando os efeitos tóxicos do álcool.

“Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida e colocando você no caminho para o câncer”.

Efeitos menos conhecidos do consumo de bebida alcoólica

  • Problemas digestivos
  • Espinhas e inchaço no rosto
  • Celulite
  • Perturbações ao sono
  • Depressão
  • Perda de memória recente
  • Diminuição na fertilidade

Os principais riscos à saúde devido a bebida alcóolica

Três drinks por dia estão associados a:

  • Cânceres da cavidade oral e faringe, esôfago, laringe, seio, fígado, cólon e reto
  • Cirrose hepática
  • Hipertensão
  • Pancreatite crônica

 

 

Psicóloga quer tratamento individual para viciados em drogas

Imagem da psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes de drogas
Psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes álcool e outras drogas

A ideia de se implantar no Brasil comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas foi recusada hoje (5) pelo Conselho Federal de Psicologia, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

“Nos últimos anos, tivemos um avanço social no sentido de entender que o uso de drogas não é uma falha moral, uma decisão da pessoa. A gente entende hoje o uso abusivo de álcool e de outras drogas como uma doença e cada pessoa necessita de um projeto terapêutico singular”, explicou a representante do Conselho Federal de Psicologia, Maria Ermínia Ciliberti.

Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada, segundo a Agência Brasil/Paula Laboissière,.

Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.

A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.