Amazônia perde 385 quilômetros quadrados de floresta em outubro

Ilustração desmatamentoOntem (23), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou um relatório mostrando que a Amazônia perdeu 385,5 quilômetros quadrados (km²) de florestas em outubro. A estatística veio do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).

A área é 52% maior que a registrada em setembro, quando os satélites identificaram 253,8 km² de novos desmatamentos. Na comparação com outubro de 2010, quando o Inpe apontou 388 km² de derrubadas, não há diferenças significativas.

O estado de Rondônia foi o campeão em desmatamento em outubro, com 128,5 km² de floresta a menos, seguido pelo Pará, com 119 km² de derrubadas. Mato Grosso aparece em seguida, com 98 km² de novas áreas derrubadas, e o Amazonas, com 18 km². Em Roraima, o Inpe identificou 8 km² de derrubadas em outubro, no Maranhão, 6,53 km², no Acre, 4,32 km². Tocantins e Amapá registraram 0,8 km² e 0,65 km² de novos desmatamentos, respectivamente.

Triste realidade que afeta a todos os terráqueos já que a Amazônia é o pulmão do mundo.

USP cria base científica para atrair pesquisadores estrangeiros

Uma base científica de estudos sobre a Mata Atlântica na região da Serra do Mar, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo será inaugurada até 2013 pela Universidade de São Paulo (USP), com a finalidade de despertar o interesse de pesquisadores estrangeiros pelo bioma.

Trata-se da primeira base científica nesse modelo no país, segundo a USP, construída sobre passarelas elevadas, reduzindo o impacto ambiental.

O edifício utilizará de energia renovável originada de painéis solares e turbinas eólicas.

No terreno doado ao Instituto de Biociências da USP, em 1953, será construída uma unidade, ocupando 30 mil metros quadrados.

O valor do empreendimento está estimado em R$ 2,5 milhões

Outros países também tem lei de proteção as florestas

Ilustração marcante sobre lei de proteção as florestas

De um lado os ruralistas dizendo que proteção de florestas é uma anomalia brasileira. De outro lado os ambientalistas se mobilizando para derrubar este argumento.

As discussões acontecem por causa das mudanças no Código Florestal que se encontra no Senado. Os ruralistas querem flexibilização da lei argumentando que outros países já não estão empenhados com a conservação da cobertura vegetal.

Pesquisadores do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do ProForest, ligado à Universidade de Oxford, selecionaram 11 países para mostrar que a legislação florestal também é exigente em outras nações e que os proprietários de terras com floresta estão sujeitos a regras rígidas de conservação. Continue lendo “Outros países também tem lei de proteção as florestas”

MP dos Tablets e Código Florestal será votada esta semana

Ilustração código florestal

 

Esta semana vai acontecer votações de grande importância para a sociedade brasileira: o novo Código Florestal, incentivos para a fabricação de tablets nacionais e a permanência de alunos na escola, mesmo com a falta de professor.

A Comissão de Constituição e Justiça já leu o relatório do do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) sobre a reforma do Código Florestal brasileiro. A votação não pode ser adiada, pois já tem dois pedidos de vista coletiva. Será votado na próxima quarta-feira (21). Continue lendo “MP dos Tablets e Código Florestal será votada esta semana”

Inpe e Embrapa mostram substituição da floresta amazônica por pasto

Fotos dos ministros no lançamento do mapa de cobertura das áreas desmatadas da floresta amazônica
Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, durante cerimônia de lançamento dos resultados inéditos do mapeamento do uso e cobertura da terra das áreas desflorestadas da Amazônia (lson Dias/ABr)

Um mapeamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que mais de 60% da área desmatada da floresta amazônica foi transformada em pastos.

A Embrapa e o Inpe dividiram a área desmatada em dez classes de uso, que incluem pecuária, agricultura, mineração, áreas de vegetação secundária, ocupações urbanas e outros. Continue lendo “Inpe e Embrapa mostram substituição da floresta amazônica por pasto”