Prazo para inscrições no Mais Educação termina quarta-feira

Quarta-feira (13) termina o prazo para as secretarias de Educação inscreverem as escolas de ensino fundamental que participarão em 2010 do Programa Mais Educação.

O projeto conta com a participação de 5,5 mil unidades, na atualidade, dando apoio financeiro e técnico para que os alunos frequentem a escola em tempo integral. Está previsto para 2010 o atendimento a 10 mil colégios. Faltam preencher ainda mil vagas. Continue lendo “Prazo para inscrições no Mais Educação termina quarta-feira”

FNE quer jovens na engenharia por causa da copa e olimpíadas

FNE quer jovens na engenharia por causa da copa e olimpíadas
O estudante do quinto período de engenharia mecânica da Universidade de Brasília, Rafael Hackne, se diz animado com as perspectivas do mercado de trabalho (Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O Brasil vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 e necessitará construir muitas obras para sua infraestrutura,  exploração da camada pré-sal,  entre outras,  no entanto, faltam engenheiros no país.

Há muito tempo se sabe disso, mas com a aproximação dos grandes eventos que vão atrair milhões de turistas e a mídia mundial  para o Brasil, as autoridades nacionais começam a ficar preocupadas. Continue lendo “FNE quer jovens na engenharia por causa da copa e olimpíadas”

Provas do Enem medem a capacidade de 12 mil presidiários amanhã

Provas do Enem medem a capacidade de 12 mil presidiários amanhã

Amanhã (4) e quarta-feira (5), 12 mil presidiários se submeterão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que vai medir seus conhecimentos. A depender do resultado da prova, poderão conseguir bolsa no  programa Universidade para Todos (ProUni)  ou disputar vagas em universidades públicas que consideram a nota do exame para selecionar alunos. Continue lendo “Provas do Enem medem a capacidade de 12 mil presidiários amanhã”

Como ler boa história infantil para uma criança

Como ler uma boa história infantil para uma criança
Imagem reprodução

Ler é um prazer, porque você viaja para outros lugares, conhece outras pessoas, enquanto vai percorrendo as páginas do livro. Além disso, é um exercício necessário para o bom desenvolvimento e fortalecimento do cérebro da criança. Quanto mais uma criança lê bons livros, mais inteligente ela fica, mais se destaca em seus estudos. Adultos também precisam ler, para evitar que o cérebro entre em decadência antes do tempo.

As crianças apreciam sempre, e em qualquer ocasião, uma boa história. Seja para dormir ou por mera distração, o mundo da fantasia e do imaginário sempre fascinou os mais novos. Aproveite as férias para ler, Continue lendo “Como ler boa história infantil para uma criança”

Escola do Paraná alfabetiza crianças em dois idiomas

Crianças estão sendo alfabetizadas nos idiomas português e guarani, na Ilha da Cotinga, em Paranaguá, um local de grande importância histórica, porque os colonizadores portugueses fizeram o primeiro contato com os índios Carijó no Paraná, em 1524.

Vivem no lugar, atualmente, 12 famílias de índios, sobrevivendo do artesanato.

A educação na ilha é de responsabilidade do Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação (Seead). Segundo a coordenadora da área, Cristina Cremoneze, em todo o estado há 35 escolas de educação indígena que atendem aproximadamente 3 mil estudantes, segundo a Agência Brasil/Lúcia Nórcio:

O filho do cacique da aldeia, Dionísio Rodrigues, – ou Kuaray, seu nome indígena – conta que, antigamente, quando iam para a cidade sem estar preparados, os guarani desistiam de estudar devido ao choque cultural. Segundo ele, na ilha, os professores não apenas ensinam, mas também aprendem o jeito de ser e os costumes indígenas.

De acordo com Cristina Cremoneze, as políticas públicas de inclusão permitem não só a preservação da cultura do povo indígena, mas também o respeito à diversidade. O governo possibilita a formação de professores indígenas que, após concluírem o curso do magistério, exercem a profissão nas próprias aldeias.

A professora Vânia Lúcia e a pedagoga Dinai Raquel contam que chegam à ilha diariamente com a preocupação de “deixar no continente as coisas que são do continente”. E garantem que quem vem trabalhar nas ilhas não quer mais sair porque o envolvimento é muito grande. A maioria das aulas é dada ao ar livre, aproveitando a riqueza local para fazer o casamento entre conhecimentos universais e as tradições do povo indígena.

Na escola local, por enquanto, só existem as primeiras quatro séries do ensino fundamental. Kuaray reclama da dificuldade dos alunos em continuar os estudos porque têm que sair da ilha. “Há 200 anos não deixávamos o povo branco entrar em nossas terras, hoje sabemos o valor do conhecimento, temos que conhecer nossos direitos”, disse em tom de discurso.

Na aldeia há um sentimento forte de autoridade e de organização. Kuaray, por exemplo, proibiu a reportagem da Agência Brasil de fazer fotos e filmar, alegando que essa autorização só poderia ser dada pelo cacique, que não se encontrava no local. “É ele quem dá as ordens”, afirmou.