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  • Estudantes brasileiros passam mais tempo diante da Tv do que recomenda a OMS

    Estudantes brasileiros passam mais tempo diante da Tv do que recomenda a OMS (Foto: Gilberto Filho - http://www.flickr.com/photos/gilbertofilho/3963548894/)

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (18) a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, cujos dados estatísticos revelam que os estudantes brasileiros passam mais horas do dia em frente à TV do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS).

    Cerca de 490 mil alunos entre 13 e 15 anos, das redes pública e particular, foram entrevistados durante o levantamento, conforme divulgado pela Agência Brasil/Isabela Vieira:

    De acordo com o estudo do IBGE, 79,5% deles assistiam à TV por duas ou mais horas, enquanto a OMS recomenda que esse tempo não ultrapasse uma hora diariamente. O hábito de assistir à TV por mais de duas horas foi citado por 74% dos estudantes de Boa Vista e por 83% de Cuiabá.

    Embora gastem horas em atividades sedentárias, a pesquisa do IBGE constatou que nem a metade dos entrevistados (43,1%) praticava atividade física regularmente (mais de cinco horas por semana). O percentual de homens ativos é maior que o das mulheres, 56,2% contra 31,3%.

    Na rede privada, os alunos também são considerados mais adeptos às atividades físicas. Considerado um fator desestimulante para a prática esportiva, o aumento do tempo em frente à TV, computador e videogame podem provocar o sobrepeso e obesidade. “Esse tempo está associado ao consumo de alimentos calóricos, refrigerante e baixo consumo de frutas e vegetais, além de pouco gasto de energia”, alerta a pesquisa.

  • Bolsa família – último dia para entrega frequência escolar

    Hoje (18) é o último dia para os municípios enviar ao Ministério da Educação (MEC) os dados de freqüência escolar dos alunos atendidos pelo Bolsa Família. Depois de consolidados, os dados são repassados pelo MEC ao Ministério do Desenvolvimento Pessoal e Combate à Fome (MDS).

    As informações devem ser dos meses de outubro e novembro. O prazo para registro das informações de saúde (vacinação infantil e pré-natal) termina no dia 31 de dezembro.

    O MDS transfere, mensalmente, R$ 1,1 bilhão a cerca de 12,4 milhões de famílias com renda per capita de até R$ 140,00. Os valores do benefício variam entre R$ 22,00 e R$ 200,00, de acordo com o perfil econômico e a composição da família.

  • Padrasto empurra 40 agulhas para dentro do corpo de criança

    Radiografia do menino de 2 anos que foi internado em hospital de Barreiras, no estado da Bahia (EFE)
    Radiografia do menino de 2 anos que foi internado em hospital de Barreiras, no estado da Bahia (EFE)

    Uma monstruosidade assustadora, semelhante aquelas que acontecem nos filmes de terror, aconteceu na vida real.

    Roberto Carlos Magalhães confessou a polícia que enfiou 40 agulhas no corpo de seu enteado, que tem apenas dois anos de idade

    A criança está internada em estado grave em um hospital em Barreiras, região oeste da Bahia.

    O padrasto, que estava desaparecido nas últimas horas, foi preso ontem e acabou confessando o crime. A polícia já suspeitava dele, pois a mãe do menino disse que a criança ficava bastante assustada e chorava, quando ele se aproximava.

    Os médicos estão estudando a melhor forma de operar a criança, para remover as dezenas de agulhas fincadas em seu corpo, algumas em locais extremamente perigosos, como uma no pulmão e outra perto do coração.

    Magalhães, 30, disse que levou o menino para a casa de uma mulher de nome Angelina e com a ajuda dela e de outra pessoa espetaram as 40 agulhas no corpo do garoto.

    A criança permanece no hospital na cidade de Barreiras (Bahia) e aguarda o início da cirurgia para retirada das agulhas. Na semana passada, o menino começou a se queixar de dores no estômago.

    Quando os médicos fizeram o raios-X, ficaram assombrados com a quantidade de agulhas presentes em seu organismo.

    Tomara que tudo termine bem e que o garoto recupere sua saúde. Infelizmente, as leis brasileiras são fracas e dificilmente os criminosos terão a punição que merecem.

  • Jovens de 15 e 24 anos perdem espaço no mercado de trabalho, segundo OIT

    Os jovens estão perdendo espaço no mercado de trabalho, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado hoje (16). Em 1992, o número de jovens desempregados, com idade de 15 e 24 anos, era de 11,9%, saltando para 17% em 2007. No mesmo período, o número de jovens que não trabalham nem estudam passou de 21,1 % para 18,8% respectivamente.

    Entre 2005 e 2007, a desocupação caiu entre os jovens e  os adultos em função dos níveis de crescimento econômico e do consequente desempenho do mercado formal de trabalho. No entanto, as diferenças significativas das taxas de desemprego entre esses grupos populacionais se mantiveram.

    O estudo mostra variações com base no cenário político e econômico mundial. O aumento do desemprego entre o público jovem foi um dos pontos destacados na pesquisa.

    De acordo com a pesquisa, 6,4 milhões de jovens não estudavam nem trabalhavam, ou seja, um em cada cinco.

    Em números expressivos, o ano de 2007 registrou um total de 7,8 milhões de trabalhadores desocupados, sendo que 3,6 milhões dessas pessoas (46,7% do total) tinham entre 15 e 24 anos de idade.

    Além de fatores econômicos, o estudo apontou ligação direta às condições demográficas. Na década de 90, período em que surgiu a onda jovem, houve aumento da taxa de fecundidade, fato que gerou um crescimento expressivo da população juvenil. Essa realidade ainda hoje é constatada, embora em números cada vez menores.

    Outro fator ligado ao desemprego nessa faixa etária é a questões de gênero e raça. Em  2006 entre as jovens mulheres negras a proporção daquelas que não estudavam nem trabalhavam era de 29,2%, cerca de 7 pontos percentuais acima das jovens brancas (22,4%) e cerca de três vezes superior à proporção dos jovens brancos do sexo masculino (10,3%).

    O estudo mostra que o aumento da evasão escolar entre as jovens brasileiras é superior ao número de rapazes, já que muitas acabam se dedicando aos afazeres domésticos, ou em alguns casos, à maternidade, sobretudo entre as adolescentes.

  • Dieta da “tele” pode evitar obesidade infantil e gordura em adultos

    Dieta da “tele” pode evitar obesidade infantil e gordura em adultos (Imagem: greekadman: http://www.flickr.com/photos/papazimouris/3183558876/)

    Um artigo publicado pela revista Archives of internal Medicine deixa claro que nem as dietas rigorosas nem os exercícios cansativos vão reduzir a obesidade infantil e gordura em adultos: reduzir o tempo diante da televisão pela metade poderia ser a solução para este problema que está afetando milhões de crianças, jovens e adultos.

    Estudos recentes comprovam que a televisão é um passatempo sedentário que consome menos calorias do que ler, escrever e falar ao telefone. Portanto, ficar menos tempo diante da tela da TV estimula a prática de outras atividades que requerem maior consumo de energia.

    A doutora Jennifer J. Otten que coordenou a equipe da Universidade de Vermont-Burlington (EUA) durante o estudo, disse que:

    “Pequenas mudanças de comportamento é o método mais eficaz, em longo prazo, para ajudar a tratar a epidemia de obesidade. Se tem estimado que combinar um maior gasto de calorias com uma diminuição de somente 100 calorias ao dia pode prevenir o ganho de peso, observado na maioria da população”.

    Os estudos realizados também com crianças demonstraram que cortar parte do tempo que as elas ficam diante da televisão, reduz bastante a quantidade de calorias que consomem e, portanto, diminui ou previne a obesidade infantil. A explicação é simples, quando estão assistindo televisão, as crianças comem mais e não gastam calorias.

    Enfim, trata-se do primeiro estudo mostrando que reduzir o tempo diante da televisão, pode ser usado como método para prevenir a obesidade infantil e em adultos.