Tag: crianças

  • Governo do Rio faz campanha prevenção desaparecimento de crianças e jovens

    O governo do Rio de Janeiro, através da  Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, realizam campanha de Prevenção ao Desaparecimento de Crianças e Adolescentes.

    A partir de segunda-feira (28), vão intensificar a campanha na Rodoviária Novo Rio e até quarta-feira (30), das 10h às 16h, voluntários do Programa SOS Crianças Desaparecidas vão distribuir 40 mil pulseiras de identificação para as crianças no setor de embarque do terminal, conforme noticiou a Agência Brasil/Cristiane Ribeiro:

    A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, disse que o objetivo da campanha é alertar responsáveis e familiares sobre o desaparecimento temporário de crianças em locais de grande concentração de pessoas, o que é muito frequente nesta época do ano.

    Segundo Benedita, a mobilização para evitar o desaparecimento de crianças é permanente no Rio de Janeiro e é intensificada no período de festas como réveillon e carnaval. “Pedimos aos pais que, na hora em que sentirem falta dos filhos, procurem a delegacia mais próxima, porque trabalhamos em rede e o nosso objetivo é atender imediatamente.”

    Benedita não soube precisar o número de crianças desaparecidas em todo o estado. Ela disse, entretanto, que uma parceria com a SuperGasbras, que divulga a foto de crianças desaparecidas em botijões de gás, tem contribuído para aumentar o número das que são encontradas. “Ainda assim, é fundamental que os responsáveis não se descuidem das crianças, principalmente em shoppings, praias e praças públicas, onde são comuns os desaparecimentos momentâneos”, alertou.

  • Organizando tempo para você e suas crianças

    Tempo
    Tempo

    By Kristi Hall

    O telefone está tocando, a comida está no fogão e seu filho está chorando e você quer saber como passar o dia. Ser criativo e organizar seu tempo vão ajudar a aliviar o seu stress e o do seu filho. Assim todos serão beneficiados.

    Antes de tudo, é preciso saber priorizar. Seu filho é sempre uma prioridade, mas você precisa ser capaz de cuidar de outras responsabilidades de uso doméstico. Encontrar alguma coisa para ocupar seu filho vai ajudar você a realizar sua tarefa. Se você estiver trabalhando na cozinha, o seu filho pode se sentar à mesa com um quebra-cabeça, jogo ou outro brinquedo, bem como um livro para colorir. Explique para ele que você precisa realizar sua tarefa e quando terminar, você brincará um pouco com ele.

    Você pode precisar de um relógio para ajudar seu filho a entender melhor o tempo. Se ele tem idade suficiente para ajudar na cozinha, então este é um grande momento para ensiná-los a cozinhar. Provavelmente, já está aprendendo fração e medição na escola, o que facilitará o aprendizado prático. As crianças gostam de ajudar e de se sentirem úteis.

    Lembre-se sempre que o telefone não é uma prioridade, pois estamos vivendo em um tempo em que somos abençoados com a secretária eletrônica. Nós podemos sempre retornar a chamada. Aproveite para ensinar seu filho a não interromper quando você estiver ao telefone.

    O horário do jantar deve ser dedicado a seu filho. Você precisa deixar um tempo disponível para ouvir a criança. Mesmo tendo apenas dois anos, as crianças têm coisas para compartilhar e ouvi-las ajuda a aumentar sua autoconfiança. Quando elas recebem toda a atenção dos pais, não se sentem carentes. Lembre-se de que a criança faz tudo que precisa ser feito, tanto de bom quanto de ruim, para chamar a atenção dos pais. Assim, dedicar alguns momentos para ela vai evitar uma série de conflitos.

    Além disso, os pais precisam definir um horário de sono para os filhos. Crianças necessitam de aproximadamente 10 a12 horas de sono.

    Lembre-se de estabelecer limites saudáveis, incorporar tarefas domésticas simples na vida delas e sempre ouvi-las quando tem algo a dizer. Seu dia vai ser bem mais suave e seus filhos vão se sentirem mais felizes.

    Fonte: http://EzineArticles.com/?expert=Kristi_Hall

  • Anencefalia fetal – em vez de berço a criança vai para um caixão

    É muito difícil compreender o que se passa na cabeça das pessoas, principalmente na das autoridades, quando fazem leis absurdas como esta que proibe uma gestante interromper sua gravidez, quando descobre que seu filho sofre de anencefalia fetal, ou seja, não tem cérebro. Por acaso é possível viver sem cérebro? Se não é, porque deixar nascer alguém cujo destino em vez de um berço será um caixão? Ainda bem que esta lei pode ser extinta. (mais…)

  • O menino Sean Goldman volta para os Estados Unidos em voo particular

    Depois de uma longa espera, o americano David Goldman conseguiu a guarda de seu filho Sean Goldman, de 9 anos e vai embarcar com ele para os Estados Unidos em voo particular.

    David chegou ao Consulado norte-americano, no Rio de Janeiro, por volta das 7h30 e às 8h30 Sean foi entregue pelo padrasto, Paulo Lins e Silva, pela avó materna e pelo advogado da famlía. Por volta das 9h50, o menino e seu pai deixaram o Consulado, em dois carros, seguindo para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, conforme notícia da Agência Brasil/Nielmar de Oliveira:

    A entrega de Sean ao seu pai ocorreu por determinação do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, desembargador Paulo Espirito Santo, que deu prazo até as 9h desta quinta-feira para que Sean fosse entregue ao Consulado dos Estados Unidos.

    Houve tumulto em frente ao Consulado devido ao grande número de pessoas e jornalistas que acompanharam a entrega do menino. O pai entrou pela garagem dos fundos, a família do menino porém, preferiu que a criança entrasse pela porta da frente.

  • Escola do Paraná alfabetiza crianças em dois idiomas

    Crianças estão sendo alfabetizadas nos idiomas português e guarani, na Ilha da Cotinga, em Paranaguá, um local de grande importância histórica, porque os colonizadores portugueses fizeram o primeiro contato com os índios Carijó no Paraná, em 1524.

    Vivem no lugar, atualmente, 12 famílias de índios, sobrevivendo do artesanato.

    A educação na ilha é de responsabilidade do Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação (Seead). Segundo a coordenadora da área, Cristina Cremoneze, em todo o estado há 35 escolas de educação indígena que atendem aproximadamente 3 mil estudantes, segundo a Agência Brasil/Lúcia Nórcio:

    O filho do cacique da aldeia, Dionísio Rodrigues, – ou Kuaray, seu nome indígena – conta que, antigamente, quando iam para a cidade sem estar preparados, os guarani desistiam de estudar devido ao choque cultural. Segundo ele, na ilha, os professores não apenas ensinam, mas também aprendem o jeito de ser e os costumes indígenas.

    De acordo com Cristina Cremoneze, as políticas públicas de inclusão permitem não só a preservação da cultura do povo indígena, mas também o respeito à diversidade. O governo possibilita a formação de professores indígenas que, após concluírem o curso do magistério, exercem a profissão nas próprias aldeias.

    A professora Vânia Lúcia e a pedagoga Dinai Raquel contam que chegam à ilha diariamente com a preocupação de “deixar no continente as coisas que são do continente”. E garantem que quem vem trabalhar nas ilhas não quer mais sair porque o envolvimento é muito grande. A maioria das aulas é dada ao ar livre, aproveitando a riqueza local para fazer o casamento entre conhecimentos universais e as tradições do povo indígena.

    Na escola local, por enquanto, só existem as primeiras quatro séries do ensino fundamental. Kuaray reclama da dificuldade dos alunos em continuar os estudos porque têm que sair da ilha. “Há 200 anos não deixávamos o povo branco entrar em nossas terras, hoje sabemos o valor do conhecimento, temos que conhecer nossos direitos”, disse em tom de discurso.

    Na aldeia há um sentimento forte de autoridade e de organização. Kuaray, por exemplo, proibiu a reportagem da Agência Brasil de fazer fotos e filmar, alegando que essa autorização só poderia ser dada pelo cacique, que não se encontrava no local. “É ele quem dá as ordens”, afirmou.