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  • Ministério da Saúde vai buscar novos doadores de sangue por meio de cadastro em redes sociais

    Carolina Pimentel
    Repórter da Agência Brasil

    Em busca de aumentar o número de doadores de sangue no país, o Ministério da Saúde decidiu contar com a ajuda das redes sociais. A partir de hoje (23), a página do ministério no Facebook terá um aplicativo em que o internauta poderá se cadastrar como doador de sangue.

    O interessado deve informar o nome, o tipo sanguíneo e a região onde mora. Ele não será obrigado a doar imediatamente. Os hemocentros terão acesso ao banco de doadores interessados para poder acioná-los quando for registrada falta de algum tipo de sangue em determinada região.

    Com o cadastro virtual, a ideia é que os internautas espalhem a novidade para amigos que vivem na mesma região.

    Atualmente, 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. O percentual está dentro do parâmetro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que varia de 1% a 3% da população. No entanto, a pressão por mais bolsas de sangue cresce a cada ano no país. As 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas por ano já não têm sido suficientes para suprir a demanda, por exemplo, dos transplantes de órgãos. O ideal é chegar a 5,7 milhões anuais.

    Se cada brasileiro doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusões, calcula o ministério.

    O lançamento do aplicativo virtual faz parte da campanha do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado no dia 25 deste mês.

    Quem pode doar sangue:

    – Homens e mulheres de 18 a 67 anos. Jovens de 16 e 17 anos podem doar desde que tenham autorização dos pais ou do responsável legal
    – O doador deve pesar mais de 50 quilos e precisa apresentar documento com foto válido em todo o território nacional, como carteira de identidade ou habilitação de motorista

    Recomendações:

    – Não doar em jejum
    – Dormir por, pelo menos, 6 horas antes da doação
    – Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação
    – Evitar fumo e comidas gordurosas

    Quem não pode doar:

    – Pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade
    – Grávidas e mulheres em fase de amamentação
    – Pessoas expostas a doenças transmissíveis (Aids, hepatite, sífilis e doença de chagas)
    – Usuários de drogas
    – Pessoas que tiveram relação sexual com parceiro eventual sem uso de preservativo

    Fonte: Ministério da Saúde

  • Crianças negras ainda são preteridas por famílias candidatas à adoção

    Foto a advogada Mirian Veloso e sua filha Camille
    A advogada Mirian Veloso e sua filha Camille (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

    Três anos após a criação do Cadastro Nacional de Adoção, as crianças negras ainda são preteridas por famílias que desejam adotar um filho. A adoção inter-racial continua sendo um tabu: das 26 mil famílias que aguardam na fila da adoção, mais de um terço aceita apenas crianças brancas. Enquanto isso, as crianças negras (pretas e pardas) são mais da metade das que estão aptas para serem adotadas e aguardam por uma família.

    Apesar das campanhas promovidas por entidades e governos sobre a necessidade de se ampliar o perfil da criança procurada, o supervisor da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, Walter Gomes, diz que houve pouco avanço. “O que verificamos no dia a dia é que as famílias continuam apresentando enorme resistência [à adoção de crianças negras]. A questão da cor ainda continua sendo um obstáculo de difícil desconstrução.” (mais…)

  • Brasil deve testar tratamento inédito com células-tronco em 2012

    Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco. Portadores de distrofia muscular de Duchenne vão receber, pela primeira vez no país, células-tronco retiradas de outra pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava com células-tronco do próprio paciente.

    Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz, os primeiros testes com pacientes devem ocorrer no final de 2012. Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. “Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo”, disse. (mais…)

  • Campanha global de conscientização Dia Mundial do Diabetes

    Ilustração Dia Mundial do Diabetes

    O diabetes é uma doença que afeta pelo menos 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma doença que mais avança sobre a população mundial, causando mortes e sequelas, caso não seja descoberta a tempo ou por falta de cuidados.

    Somente no Brasil existem aproximadamente 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de sociedades médicas.

    Hoje (14) é o Dia Mundial do Diabetes, razão pela qual está acontecendo uma campanha global, pelo terceiro ano seguido, a fim de orientar a população para prevenir a doença, que mata uma pessoa a cada dez segundos no mundo – conforme estatística da Federação Internacional de Diabetes, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A falta de informações sobre o que é a doença, os sintomas e o tratamento é considerada pelos especialistas como um dos obstáculos para conter essa epidemia global. A própria federação internacional estima que metade das pessoas não sabe que tem diabetes.

    Os dois tipos de diabetes

    O diabetes pode ser dos tipos 1 e 2. “O diabetes tipo 1 é quando a pessoa tem pouca ou nenhuma insulina. Ele ocorre quando as células do pâncreas, que produzem a insulina, são destruídas. Esse tipo geralmente aparece em crianças ou em adolescentes não obesos. Já no tipo 2, as pessoas têm menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais, e, ao contrário dos pacientes com diabetes tipo 1, esses pacientes não são dependentes de injeções de insulina. Esse tipo, geralmente, aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade”, explica o endocionolista Walter Minicucci, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e médico assistente da disciplina de Endocrinologia da Unicamp, no portal da Band.

    “O tipo 1, geralmente, é adquirido ao longo da vida e o peso não aumenta o risco dessa doença. Já o tipo 2 se instala silenciosamente, onde – geralmente- os primeiros sintomas são a alteração visual, doença vascular e outros”, declara Minicucci.

    O endocrinologista afirma que o aumento de casos de diabetes, especialmente do tipo 2, em países em desenvolvimento decorre de alguns fatores como aumento da obesidade, sedentarismo, maus hábitos alimentares e do próprio envelhecimento da população.

    A prática de exercícios físicos e a alimentação equilibrada ajudam a evitar o diabetes tipo 2, que não tem cura.

    Quando o diabetes não é tratado, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou sofrer amputação de uma perna.

  • Bebê mastiga pedra de crack e é internado

    Um bebê mastigou uma pedra de crack, em Araçatuba, no interiuor de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira(11) e foi internado.

    A polícia informou que o pai da menina é usuário de drogas e deixou o entorpecente em cima de uma mesa. Ele contou que não viu quando a criança pegou a droga.

    A Delegacia de Defesa da Mulher do município investigava o caso nesta sexta. Segundo a delegada responsável pela investigação, o pai deve ser chamado o quanto antes para prestar esclarecimentos. Um exame deve ser solicitado na Santa Casa, onde a menina continuava internada na tarde desta sexta, para saber se ela teve alguma lesão pela ingestão do crack. Caso o resultado seja positivo, o pai pode ser processado.

    O  Conselho Tutelar foi notificado. A assessoria da Santa Casa não informou o estado de saúde da menina na tarde desta sexta a pedido da família, segundo informações do G1.