Consumo de álcool na adolescência – o alerta das autoridades

O consumo de álcool na adolescência está se banalizando no Brasil. Quase metade dos jovens, 47%, começam a usar bebidas alcóolicas antes de completar de 18 anos. As informações da Pesquisa Nacional de Saúde, foram divulgados ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 34,5% dos usuários tiveram o primeiro contato com a bebida alcoólica entre os 15 e os 17 anos e 12,5%, antes dos 15 anos. Continue lendo “Consumo de álcool na adolescência – o alerta das autoridades”

Fumar e beber aumenta em 43 vezes chances de câncer

Foto Lula diagnosticado com câncer de laringeOs fumantes, segundo o Inca, têm dez vezes mais chances de adquirir um câncer do que aqueles que não fumam. Fumantes que aliam o cigarro a bebida tem 43 vezes mais possibilidades de desenvolver a doença.

Embora o hábito de fumar, aliado ao consumo de bebidas alcoólicas, sejam a causa principal do câncer na laringe, grande parte dos casos podem ser resolvidos. As chances de cura da doença chegam a 50%. Continue lendo “Fumar e beber aumenta em 43 vezes chances de câncer”

Bebida alcoólica gera efeitos que vão da ressaca ao câncer

Imagem cômica ilustrando efeitos da bebida alcoólica

Em curto prazo, a bebida alcoólica pode causar reações menos graves em nosso corpo que são as ressacas, má aparência, cansaço, vômitos, entre outros. Em longo prazo, no entanto, a bebida pode resultar em graves consequências a exemplo de câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.

Além disso, os pesquisadores descobriram que existe uma ligação entre consumo de bebida alcoólica em doses elevadas e problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.

Segundo alguns pesquisadores, caso a bebida seja ingerida com moderação, pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.

As mensagens, no entanto, são contraditórias e é preciso que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização, disseram os especialistas ouvidos pela BBC.

Problemas cardíacos e câncer

A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.

O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.

As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas.

Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres.

O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a uma substância conhecida como acetaldeído – produto em que o álcool é transformado após ser digerido pelo organismo.

Essa substância é tóxica e experimentos demonstraram que ela danifica o DNA.

O cientista KJ Patel, que trabalha no laboratório de biologia molecular do Medical Research Council, na Grã-Bretanha, vem pesquisando os efeitos tóxicos do álcool.

“Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida e colocando você no caminho para o câncer”.

Efeitos menos conhecidos do consumo de bebida alcoólica

  • Problemas digestivos
  • Espinhas e inchaço no rosto
  • Celulite
  • Perturbações ao sono
  • Depressão
  • Perda de memória recente
  • Diminuição na fertilidade

Os principais riscos à saúde devido a bebida alcóolica

Três drinks por dia estão associados a:

  • Cânceres da cavidade oral e faringe, esôfago, laringe, seio, fígado, cólon e reto
  • Cirrose hepática
  • Hipertensão
  • Pancreatite crônica

 

 

Psicóloga quer tratamento individual para viciados em drogas

Imagem da psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes de drogas
Psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes álcool e outras drogas

A ideia de se implantar no Brasil comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas foi recusada hoje (5) pelo Conselho Federal de Psicologia, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

“Nos últimos anos, tivemos um avanço social no sentido de entender que o uso de drogas não é uma falha moral, uma decisão da pessoa. A gente entende hoje o uso abusivo de álcool e de outras drogas como uma doença e cada pessoa necessita de um projeto terapêutico singular”, explicou a representante do Conselho Federal de Psicologia, Maria Ermínia Ciliberti.

Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada, segundo a Agência Brasil/Paula Laboissière,.

Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.

A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.

Descobrem gene CYP2E1 esperança para tratamento alcoolismo

Estou entre aquelas pessoas que não aguentam beber nada, porque logo após alguns goles começam a passar mal. Por este motivo, sempre me perguntei por que isso acontecia comigo e não com meus amigos que ficavam bebendo, durante horas e nada sentiam. Continue lendo “Descobrem gene CYP2E1 esperança para tratamento alcoolismo”