A Lei Áurea, que aboliu a escravidão,
completou 120 anos. Mas os negros
ainda sofrem as conseqüências dessa
abolição (mais…)
Tag: alunos
-
Video histórico sobre a abolição da escravatura no Brasil
-
Mudanças na lingua portuguesa foram aprovadas pelo Parlamento Português
Uma boa notícia para os países que falam a língua portuguesa foi a aprovação, no dia 16, do acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos.
As mudanças vão valer dentro de seis anos, de acordo com a Agência Brasil . No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010.
Segundo a BBC Brasil, o polêmico texto foi aprovado por deputados de todos os quadrantes políticos – desde o CDS, à direita, até o Bloco de Esquerda –, com três votos contrários e muitos deputados abandonando o plenário durante a votação. A iniciativa contrária à reforma com maior impacto em Portugal foi uma petição na internet, que tentou convencer parlamentares a votar contra o acordo.
O documento, que criticava a proposta por entender que o acordo significava que Portugal cedia aos interesses brasileiros, teve mais de 35 mil assinaturas desde o início do mês, grande parte delas de intelectuais.
“A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo”, afirmou o deputado Mota Soares, do partido CDS, à BBC Brasil. Os estudos lingüísticos que basearam o acordo indicam que os portugueses terão mais modificações do que os brasileiros. O dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,43% sofrerão mudanças.
Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o “c” em acto, direcção e selecção, e o “p” em excepto e baptismo.
A nova norma acaba com o acento no “a” que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente).
Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo – o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo.
O conteúdo do acordo foi aprovado há 16 anos, mas não podia entrar em vigor sem que pelo menos três parlamentos de países de língua portuguesa ratificassem o protocolo. Além de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já ratificaram o texto. Faltam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste.
O protocolo aprovado em Lisboa abre, segundo a Agência Lusa, a possibilidade de adesão de Timor Leste, que ainda não era um Estado soberano quando o acordo foi aprovado.
Para o governo português, a aprovação do acordo é o primeiro passo para a existência de uma política internacional da língua portuguesa, que será anunciada quando Portugal assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em julho deste ano.
“É necessário agora desenvolver uma política de internacionalização, consolidação e aprofundamento da língua portuguesa, e o acordo ortográfico é um instrumento para isso”, afirmou o ministro da Cultura, Antônio Pinto Ribeiro.
-
Importante parceria vai conscientizar crianças no combate a dengue
A parceria arte-educação é a estratégia que o Corpo de Bombeiros está utilizando para conscientizar as crianças de Salvador da importância do combate à dengue.
Nesta quarta-feira (7), aconteceu a estréia, na Escola Municipal Risoleta Neves, em Saramandaia, de uma peça de teatro de bonecos de mão (fantoches), que divertiu cerca de 100 alunos entre 8 e 13 anos, divulgando, ao mesmo tempo, informações importantes sobre as formas de contaminação da doença e da reprodução do seu vetor, o mosquito Aedes aegypt. -
Jovens priorizam a educação e cultura na Conferência Nacional da Juventude
Acredito que a única forma de mudar qualquer país é através da educação e da cultura e consequentemente da valorização das pessoas envolvidas nisso. E é nisso também que acredita os jovens que participaram das etapas que antecederam a Conferência Nacional da Juventude elegeram a educação como prioridade em suas reivindicações.
O evento começa hoje(27) e se estende até o dia 30.
O tema educação foi o que recebeu o maior número de propostas: 1.087 de um total de 4.492. Em seguida, aparecem temas relacionados ao trabalho, com 506 propostas; à cultura, com 449; à sexualidade e à saúde, com 344; e à participação política, com 302, segundo a Agência Brasil:
A educação foi o tema prioritário em quase todos os estados e o Distrito Federal. Tocantins, por exemplo, elegeu como prioridade a criação da universidade estadual pública. O estado participa da etapa nacional com 123 delegados. Na Conferência Nacional, a área da educação conta com 133 propostas divididas em 19 categorias, tais como financiamento público, transporte estudantil, educação profissional e formação de professores.
“A questão do financiamento e a garantia de aplicação de 10% do PIB na educação apareceu em várias conferências. A necessidade de ampliar os cursos de formação nas escolas técnicas federais também aparece com força”, destacou a vice-presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Maria Virgínia Freitas. Há ainda, entre outras propostas, a defesa da merenda escolar no ensino médio e do fim da progressão continuada no ensino fundamental.
Na área do trabalho, os conferencistas analisarão 20 propostas, com destaque para a capacitação profissional e a ampliação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). “Além das políticas de inserção no mercado, eles [os jovens] querem mais fiscalização sobre as condições de trabalho. Os jovens costumam trabalhar mais e ganhar menos”, apontou a vice-presidente do Conjuve.
A chefe do departamento de Parceria e Articulação com os Municípios, do governo do Maranhão, Ísis Lucas Braga, aponta que o estado não elegeu prioridades, mas a erradicação do trabalho escravo, especialmente o juvenil, foi um dos problemas levantados. “Nossas bandeiras são várias: a questão do meio ambiente, da saúde, da comunidade GLBT [gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros]”, enumerou. Ela destacou ainda que 36 maranhenses participarão da etapa nacional.
O grande número de propostas apresentadas na área de participação política quebra o estigma de que a geração de hoje é politicamente alienada, na avaliação do coordenador do encontro, Danilo Moreira. “A conferência derruba um mito de que o jovem está desinteressado porque foram mais de 4 mil participantes em todas as etapas, está longe de ser uma juventude apática”, disse.
Entre os desafios apontados pelos participantes, está a ampliação da participação da juventude em espaços de discussões com a sociedade e o poder público por meio de fóruns, conselhos e canais de interlocução nas câmaras e assembléias legislativas. Há ainda propostas de campanhas para incentivar a criação de grêmios estudantis, além de um sistema de cotas para a juventude nas eleições.
-
Coordenadora da ONG Ação Educativa critica Brasil Alfabetizado
Brasília – Ao analisar o Brasil Alfabetizado, (mais…)