Plantando sementes de grandeza com o poder das palavras positivas

Palavras positivas influenciam na formação das crianças. Foto: Pixabay/Pexels

Por Madeline Frank

Poder das palavras positivas

Os bebês começam a vida com uma página em branco de oportunidades infinitas. Todos devemos ser seletivos quanto às palavras que escrevemos no livro da vida de uma criança. Vamos escrever palavras de incentivo, amor e compaixão; ou vamos encher as páginas de ódio, limitação e ressentimento?

Você já ouviu alguém anunciar em voz alta que seu filho é um terrível menino de dois anos?

Zig Ziglar, palestrante motivacional e autor diz, “em vez de dizer os “dois terríveis”, diga que eles são os dois fantásticos, os três tremendos, os quatros fantásticos, os cinco fabulosos, os super seis, os setes sensacionais. E adivinhe onde está sua autoimagem porque acreditamos nisso? Isso mesmo, ele ou ela terá uma autoimagem saudável, porque essa entrada foi aplicada e reforçada. ”

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Experiências de eliminação do trabalho de crianças e adolescentes são exemplo mundial, diz OIT

Os esforços do Brasil para eliminar o trabalho infantil – que se refere às crianças e aos adolescentes de 5 a 17 anos – em pelo menos 50% nos últimos 20 anos servem como exemplo mundial a ser seguido, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Porém, as autoridades sabem que o empenho deve ser mantido, pois ainda há cerca de 4,1 milhões de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente no país, principalmente no Norte e Nordeste.

Para verificar os projetos desenvolvidos em parceria pelos governos federal, estaduais e municipais e pela OIT e conversar com as autoridades brasileiras, a diretora-geral do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da organização, Constance Thomas, chega amanhã (6) ao Brasil, onde fica até o dia 13.

A diretora visitará Salvador, Cuiabá e Brasília. NA capital federal, ela se reunirá com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além de integrantes do Ministério Público e do Ministério das Relações Exteriores.

O coordenador nacional do Projeto Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Renato Mendes, disse à Agência Brasil que o fim da exploração de crianças e adolescentes está diretamente associado às políticas públicas na área social.

“A experiência desenvolvida no Brasil é modelo devido ao conjunto das ações. A eliminação do trabalho infantil depende de esforços para a execução de políticas sociais, como o Bolsa Família, o Mais Educação e outros”, disse Mendes. “Mas é necessário lembrar que o problema ainda existe e deve ser solucionado”, acrescentou ele.

Mendes disse ainda que a OIT está preocupada com a possibilidade de o trabalho infantojuvenil ser retomado em áreas que estava extinto em decorrência dos impactos da crise econômica internacional. “Nosso receio é que o trabalho infantil seja retomado em países que ele já não existia mais.”

Na semana passada, autoridades do Timor Leste estiveram no Brasil para observar os programas desenvolvidos em várias cidades. A ideia é que, no primeiro semestre de 2012, as medidas sejam implementadas no país.

No Brasil, o trabalho denominado perigoso é vetado para quem tem menos de 18 anos. Aos 14 e 15 anos, o adolescente brasileiro pode trabalhar como aprendiz. Aos 16 anos, o jovem pode ser contratado com carteira assinada e seguindo a legislação.

 

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Unicef esclarece metodologia do relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou nota na noite de hoje (2) em relação à declaração da ministra do Desenvolvimento Social (MDS), Tereza Campello, que contestou o resultado do relatório da Unicef sobre a situação dos adolescentes no Brasil. Segundo a ministra, a população de adolescentes extremamente pobre no Brasil diminuiu, o contrário dos dados da Unicef. “Temos hoje menos jovens entre 12 anos e 17 anos pobres e extremamente pobres do que tínhamos em 2004”.

O relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011, divulgado na última quarta-feira (30) pelo Unicef aponta o crescimento do percentual de adolescentes brasileiros de 12 anos a 17 anos que vivem em famílias de extrema pobreza (até um quarto de salário mínimo per capita). Segundo o documento, entre 2004 e 2009, o percentual passou de 16,3% para 17,6%. No mesmo período, a situação de extrema pobreza da população em geral caiu de 12,4% para 11,9%.

Os dados apresentados pela ministra demonstram que a população de adolescente extremamente pobre caiu de aproximadamente 11,5%, em 2004, para 7,6%, em 2009. Significa que quantidade de adolescentes nessas condições passou de 6,58 mil para 4,44 mil. “Tivemos uma melhora no perfil de renda dos jovens, das crianças muito importante.”

Segundo Tereza Campello, houve um erro metodológico no relatório do Unicef, que usou o salário mínimo para fazer os cálculos. Para a ministra, o salário mínimo não pode ser usado como indexador para saber a variação de renda porque ele cresceu acima da inflação. “A medida que o salário mínimo cresce e você o usa como indexador, acaba errando a conta. Temos de usar o indexador de preços, como o INPC.”

Na nota, o Unicef diz que o relatório utilizou “os dados da Pnad de 2004 a 2009, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a proporção de adolescentes de 12 anos a 17 anos vivendo em famílias com renda de até um quarto do salário mínimo, que era a metodologia usada no Brasil para identificar a extrema pobreza”.

Segundo o Unicef, “em 2011, o governo brasileiro estabeleceu, como mencionado na página 30 do relatório, uma nova linha da extrema pobreza de R$ 70 de renda per capita por mês. O relatório não utilizou essa nova linha por não dispor de dados desagregados por faixa etária para o período analisado”.

O órgão da ONU diz ainda que recebeu “com satisfação a informação de que, nessa nova metodologia, a proporção de adolescentes vivendo em extrema pobreza caiu, uma tendência já verificada pelo relatório para a população em geral” e que aguarda uma “reunião com o MDS para ter acesso a esses dados e à metodologia utilizada”.

“Manifestamos nossa alegria com a declaração do MDS que, ao reconhecer que crianças e adolescentes são os mais afetados pela pobreza, reafirmou a prioridade absoluta dada a esses grupos nas políticas públicas do país. O Unicef reafirma sua disposição em continuar sua parceria com o governo para desenvolver estratégias de combate à extrema pobreza, prioritariamente entre crianças e adolescentes”, finaliza a nota, segundo a Agência Brasil.

Casamento infantil no mundo é mais comum do que se pensa

Gráfico paises casamento infantil
As estatísticas sobre casamento infantil mostram um número alarmante de crianças que estão sendo casadas no mundo por diferentes motivos, entre os quais fugir da fome, de abusos sexuais, de desastres naturais e até para se afastar da família.

A cada ano 10 milhões de crianças e adolescentes se um em a um homem, geralmente mais velho, uma prática mais comum em países da África e da Ásia. Continue lendo “Casamento infantil no mundo é mais comum do que se pensa”

Senadores comparam caso de garota abusada em colônia penal no Pará com o de adolescente presa em Abaetetuba

Os estupros consecutivos de uma adolescente, por quatro dias, dentro de uma colônia penal agrícola em Santa Izabel (PA), provocou a indignação de senadores do estado e daqueles relacionados à defesa dos direitos humanos no Congresso Nacional. A semelhança do caso com o de outra adolescente presa por 20 dias em uma cadeia pública da cidade de Abaetetuba (PA), em 2007, foi considerada a prova da “falência do estado” na proteção das crianças e adolescentes, na opinião da senadora Marinor Brito (PSOL-PA). Continue lendo “Senadores comparam caso de garota abusada em colônia penal no Pará com o de adolescente presa em Abaetetuba”