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Só articulação de provedores pode combater pedofilia na Internet

Os crimes de distribuição pornografia infanto-juvenil, pedofilia, racismo entre outros se propagam pela Internet, mas cada vez mais as autoridades perseguem os criminosos.

Sérgio Suiama, que integra um grupo de oito procuradores do Ministério Público Federal de São Paulo – MPF-SP, deu declarações para a imprensa dizendo que a Internet não é “terra de ninguém”, como muitos pensam.

O presidente da Safernet Brasil, uma organização não-governamental que atua em parceria com o Ministério Público Federal contra a pedofilia na internet,
Thiago Tavares, esteve presente no 2º Fórum de Governança da Internet. Ele referiu-se ao seminário sobre a prática de crimes como pornografia infantil como um dos pontos mais positivos das discussões.

Citou que em menos de dois anos foram feitos registros de 50 mil casos de violações de direitos humanos em páginas criadas por brasileiros. Desse total 40% eram de pedofilia, conforme divulgado pela Agência Brasil.

“Infelizmente existe um crescimento exponencial nos últimos anos. Além disso, temos percebido que com o aumento da repressão por parte da comunidade européia, está havendo uma migração da atuação de redes criminosas que compram e vendem pornografia infantil por meio da internet do leste europeu para o Brasil”, disse.

A forma mais efetiva de combater este mal, segundo Thiago, é uma articulação de provedores Internet no Brasil junto com governos e sociedade civil. Mas qualquer intervenção na rede deverá ser pensada em termos globais.

Jackson Rubem: Jackson Rubem, escritor e jornalista
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