Achei estranho o papa Bento 16 pedir desculpas pelos crimes de abusos sexuais cometidos por padres e bispos da Igreja Católica, na Irlanda. O razoável seria os criminosos, que parecem inatingíveis pela lei, pedirem desculpas. Eles que violaram crianças, causando traumas pelo resto da vida nos pequeninos, deveriam ser expulso da Igreja e entregues a justiça.
Ora, como o papa pediu desculpas, através de carta aos fiéis da Irlanda, um dos países mais afetados por escândalos de pedofilia na Igreja, os verdadeiros criminosos continuarão dirigindo a igreja, batizando, recebendo adoração dos fiéis, e outras coisas mais, com toda aparência de santidade.
Foram décadas de abusos sexuais (e quem garante que foram interrompidos?) de crianças e jovens sacerdotes: “Vocês sofreram dolorosamente e eu verdadeiramente sinto muito”, disse o papa no documento.”
A carta foi destinada somente aos fiéis irlandeses. Escândalos com padres católicos, no entanto, também foram relatados em outros países, como Áustria, Brasil, Holanda e Alemanha, país natal de Bento 16.
Seminaristas bonitinhos que se cuidem, pois podem servir de mulherzinhas para bispos e padres famintos, excetuando as honrosas exceções.
Ir a público seja pessoalmente ou por carta e pedir desculpas significa a admissão de um grave erro cometido em nome daqueles que representavam a instituição. Sabemos que isso é limitado e até incompleto e não repara as vítimas. Mas profundamente necessário para um líder primaz. Não sou católico, mas admito que é de alguma forma um avanço nessa questão tão dolorosa.
DEveriam é ter autorizado a pena de morte nesses pedófilos.