Primeiro negócio: como ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual

Segundo informações do Sebrae, 16% dos empreendedores brasileiros têm entre 18 e 29 anos, o que nos faz refletir que abrir o próprio negócio não é algo destinado exclusivamente a quem é mais velho.

É de conhecimento comum que indivíduos que têm uma “forcinha” dos pais para empreender, têm maiores chances de obter sucesso. Por que não, então, ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual? A idade para abrir empresas é 18, mas isso não significa que investimentos não podem começar antes.

Falamos aqui de primeiros passos, como ganhar dinheiro vendendo coisas simples, os quais ensinam lições valiosas para o futuro. Quanto mais cedo os erros de empreendimentos forem aprendidos pelas crianças e adolescentes, mais provável é que eles prosperem em investimentos durante a vida
adulta.

Nesse texto nós vamos explorar um passo a passo leve e educativo para pais ajudarem os seus filhos a iniciar a jornada do empreendedorismo digital. Ao contrário de negócios físicos, os quais possuem custos (e riscos) adicionais, um e-commerce pode ser aberto de múltiplas maneiras sem complicação.

Qual a idade correta para ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual?

A primeira pergunta que precisamos responder sobre o tema “como ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual” é: qual a idade correta para começar a investir? Não há uma resposta única aqui, tudo depende do segmento do investimento e qual será a participação do pequeno dentro dessa estrutura.

Naturalmente, quanto mais velho a criança ou adolescente for, mais proveitosas serão as lições que ele aprenderá sobre os investimentos e os negócios na internet. É importante que você dê uma boa estrutura e forneça ferramentas para criar independência, mas de maneira adequada para cada idade.

O que é preciso considerar no primeiro negócio do seu filho?

Existem alguns elementos importantes que devem ser avaliados ao ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual ou até investir em algum tipo de negócio. Um dos pontos mais relevantes é a segurança, não apenas do investimento em si, mas também de bens que possam estar envolvidos, como um veículo para entrega de mercadorias, por exemplo.

Por isso, pode ser interessante cotar seguro on-line e pesquisar opções de seguro automotivo, que ajudam a proteger o carro usado no negócio e evitam dores de cabeça com imprevistos. Inclusive, conhecer as principais seguradoras do mercado e avaliar a reputação de cada uma é fundamental.

Além disso, é essencial considerar as tendências do mercado, o público-alvo que desejam atingir, o nível de envolvimento do seu filho e todas as burocracias necessárias para formalizar o negócio (como veremos a seguir). Pesquise bastante, converse com seu filho e transforme esse momento em uma experiência de aprendizado e colaboração.

No nome de quem o primeiro negócio do seu filho deve ser aberto?

Para finalizar, é preciso esclarecer um ponto primordial: embora a loja virtual sirva para o aprendizado do filho, ela não pode ser aberta no nome dele, considerando as leis brasileiras envolvendo empresas. Isso significa que todas as responsabilidades fiscais (como o pagamento de tributos) serão do adulto!

Como exploramos no decorrer dos tópicos anteriores, não há um único jeito de ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual: o que não faltam são possibilidades! O mais importante é que tenha informações adequadas e que, acima de tudo, você priorize a proteção da imagem das suas crianças e adolescentes.

Quais habilidades seu filho pode desenvolver com a lojinha virtual?

Ao incentivar seu filho a criar uma lojinha virtual, você não está apenas ajudando-o a ganhar um dinheiro extra, mas também contribuindo para o desenvolvimento de competências essenciais para o futuro. Empreender desde cedo estimula a criatividade, o pensamento estratégico, o planejamento financeiro e até habilidades de comunicação e negociação.

Segundo uma pesquisa divulgada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o sebrae, o Brasil é o 7º país com o maior número de empreendedores no mundo, com cerca de 30% da população adulta envolvida com algum negócio próprio ou em fase de planejamento.

Esses números mostram que o empreendedorismo está enraizado na cultura brasileira, e quanto mais cedo as crianças aprenderem a lidar com conceitos de negócios, maiores as chances de se destacarem futuramente.

Negócios de impacto social: um caminho interessante para os jovens

Por fim, vale destacar que muitos jovens empreendedores estão direcionando seus esforços para negócios com propósito social ou ambiental. Estimular seu filho a pensar em como o negócio dele pode também ajudar outras pessoas ou o meio ambiente é uma forma de ensinar responsabilidade social.

Um levantamento da plataforma Pipe.Social revela que o número de startups e negócios sociais no Brasil chegou a mais de 1.200 mapeados em 2023, com foco em causas que vão desde sustentabilidade até inclusão social.

Ou seja, ao ajudar seu filho a criar uma lojinha virtual, você também pode incentivá-lo a pensar em soluções que beneficiem a sociedade, ampliando o impacto desse aprendizado.

(Colaboração enviada por Patrícia Luyze)

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