Mais dois pontos de leitura foram inaugurados, no dia 26, no Presídio Salvador, aumentando para nove, o número de mini-bibliotecas instaladas nas unidades prisionais baianas, com o objetivo de estimular a leitura crítica e reflexiva dos internos.
Criados em 2007 pelas secretarias da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e da Cultura (Secult), por meio a Fundação Pedro Calmon, os pontos contam com 400 livros de literatura nacional, além de enciclopédias e é uma das possibilidades de atender a demanda por cultura dos internos.
Durante a inauguração, o diretor geral da Fundação, Ubiratan Castro, e a secretária da Justiça, Marília Muricy, assinaram o Contrato de Comodato e o Protocolo de Intenções em que ambos se comprometem a cuidar do fornecimento e manutenção dos livros. Além disso, em cada um desses espaços haverá um interno trabalhando como agente de leitura, com a função de despertar o interesse dos demais pelos livros.
Para a secretária, os pontos servem não só como um instrumento cultural como também uma forma de ocupação para os internos. “Não queremos que vocês fiquem com a cabeça vazia. O nosso desejo é que se divirtam e, ao mesmo tempo, se instruam”, falou aos detentos, lembrando que os trabalhos desenvolvidos atualmente pela SJCDH têm como pilar, a crença de que ninguém está perdido.
Segundo Ubiratan Castro, a cultura é uma forma de reintegração. “O nosso interesse é que vocês tenham acesso a tudo o que está ocorrendo no país e no mundo, utilizando o livro. A leitura enriquece o vocabulário e ajuda também na escrita”, enfatizou.
Atualmente, existem pontos na Colônia Penal de Simões Filho (2), no Conjunto Penal de Feira de Santana (3), no Conjunto Penal de Lauro de Freitas (2), todos em parceria com a Fundação Pedro Calmon. A Secretaria da Justiça pretende implantar, no segundo semestre, dois, no Conjunto Penal de Jequié, e dois, no Presídio Advogado Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista.
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