O cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, ao saber da morte de sua irmã, a médica Zilda Arns, no terremoto no Haiti, comentou:
“Ela morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou”.
D. Paulo recebeu uma ligação telefônica do chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, avisando da tragédia do Haiti, que culminou com a morte de Zilda Arns.
“Parece que ela estava nas ruas de Porto Príncipe no momento do terremoto e teria sido atingida por algo”, disse Ideli Salvatti. No Palácio do Planalto, a mobilização de ministros e assessores do presidente “é total”, afirmou a líder do governo no Congresso.
A médica viajou neste final de semana para encontro missionário em uma entidade chamada CIFOR.US e estava hospedada na sede episcopal. De acordo a assessoria de Zilda Arns, a coordenadora estava no Haiti para levar a metodologia de atendimento da Pastoral da Criança no combate à desnutrição.
O corpo da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, será trazido do Haiti em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O velório e enterro serão em Curitiba, onde moram os quatro filhos da médica. D. Paulo já informou que não poderá comparecer e pediu que d. Pedro Stringhini, bispo de Franca, o represente.