A Polícia Civil de Goiás não acredita que os seis adolescentes desaparecidos em Luziânia estejam mortos. Foi isso que afirmou hoje (3) os senadores da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Pedofilia, depois de uma reunião com o delegado e policiais que estão investigando o caso.
A participação da Policia Federal no caso não é necessária e foi descartada pela secretaria de Segurança Pública de Goiás. No entanto, a secretaria acredita que a CPI pode colaborar para acelerar as investigações: “A Polícia Civil trabalha com linhas de investigação concretas e há pistas que podem tranquilizar as famílias”, disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo ele, a justiça local autorizou quebras de sigilo telefônico de alguns suspeitos, mas novas autorizações podem ser dadas por meio da CPI.
O senador Romeu Tuma (PP-SP) disse que “ninguém pode afastar nenhuma hipótese”, sem revelar, no entanto, as linhas investigativas adotadas pela polícia. A secretaria de Segurança Pública de Goiás acredita que o sigilo da investigação é fundamental, embora a investigação não corra sobre segredo de justiça., de acordo com informações da Agência Brasil/Lísia Gusmão:
O Secretário de Segurança Pública de Goiás, Ernesto Roller, defendeu a atuação da polícia estadual. ele disse considerar precipitado recorrer a Polícia Federal. “Acredito na qualidade e na competência da polícia de Goiás que neste momento está a frente das investigações. A cooperação é importante e a polícia de Goiás não se furtará a pedí-la, caso seja necessário”.
Seis adolescentes moradores de Luziânia estão deparecidos desde dezembro do ano passado. Segundo a polícia goiana, não há coincidência entre os casos e as investigações estão correndo em separado.