Quem queria casar, na antiguidade, sofria muito.
Historiadores dizem que, entre alguns povos antigos, o noivo tinha que comprar a noiva.
Na Roma antiga, se o noivo não pagasse as prestações no prazo combinado, perdia a noiva. Na Arábia, o noivo oferecia um dote valioso, daí o nome enxoval, termo que vem do árabe ash-shuwar, que significa “dinheiro, jóias, móveis”.
Na Itália, o noivo tinha que depositar alguns vestidos, em um quarto, para sua noiva, o que se explica com o étimo latino de enxoval, enxuviae, que significa “vestidos largados”.
Na Grécia antiga , o noivo tinha que dar três bois a família da noiva e mais quatro dracmas de prata aos pais da amada.
No Egito dos faraós, o homem que queria casar-se sentava-se na porta da amada até obter o consentimento. Se a permissão lhe fosse negada, ele morria de fome, sem largar o lugar.
A expressão “quem casa quer casa”vem da palavra casar, que se formou de casa e desinência ar.