O mar declama a sua poesia
Para o silêncio da noite ou do dia.
Poesia que alenta ao marinheiro,
que navega pensando na sua amada,
distante, lê e relê as mensagens guardadas
e pensa quantos riachos correm para os rios,
estes se juntam com mais gotas e correm ao mar.
Tanta chuva cai sobre o mar,
qual pérolas brilhantes que pulam e somem,
contudo, este vasto mar nunca se enche,
seu nível, sempre estável não se abala.
O mar ruge a sua força,
E fala aos céus, ao vento, ao sol,
à lua, às estrelas, às nuvens …
cantando a sua beleza, a sua amplidão
o seu mundo particular e infinito.
Declama com precisão o amor, a saudade…
Seus poemas são sensuais, acariciantes,
outras vezes turbulentos e chocantes…
que cantam e encantam os seus ouvintes.