A edição do jornal «Jeunes Violences Ecoute» registra um número impressionantes de pais que estão sendo agredidos pelos filhos, através de violência física e verbal e não sabem como reagir.
O jornal tem 20 funcionários e um (0 800 20 22 23), criada em 2000 pelo Conselho Regional da Ile-de-França “Este fenômeno não existia antes de 2001. Atualmente consome 5% de nossos recursos anuais”, disse Brigitte Cadéac, ao jornal Fígaro. Atualmente o telefone não para de tocar.
Os pais são encorajados a denunciar os próprios filhos. Decidem quebrar o silêncio, deixar de serem vítimas dos próprios filhos. Eles expressam a consternação diante da violência sem precedentes, sentem-se culpados pelo fracasso do papel como pais.
Um casal disse que se sentia chocado com os insultos e mentiras da filha e não sabiam como reagir. A agressividade evoluiu para insultos. Eles aceitavam sem dizer nada, porque tinham medo de que a filha os deixasse de amar.
O fenômeno não acontece apenas na França, mas na maior parte do mundo. Pais contra filhos, filhos contra pais é algo que realmente assusta, pois demonstra o fracasso da forma moderna de criar filhos, sem as tradicionais palmadas que as avós davam.