Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down e a Câmara dos deputados aproveitou a oportunidade para realizar um debate, onde busca saída para o fim do preconceito. Além disso, busca soluções para inclusão dos portadores no meio social.
O debate contou com a presença de portadores da Síndrome de Down, acompanhados de seus parentes, bem como parlamentares e membros do judiciário.
O deputado Romário (PSB-RJ), que chegou com sua filha, Ivy Bittencourt, de 6 anos, que tem a síndrome, falou da angústia que viveu ao saber que ela tinha Down. Ele afirmou que superou aquela fase e que Ivy o tornou uma pessoa melhor e menos egoísta. “O ato de hoje é para mostrar que os portadores da síndrome são mais normais do que a gente”. Segundo ele, os portadores da síndrome são pessoas especiais e só precisam de carinho e inclusão, conforme noticiado na Agência Brasil /Iolando Lourenço:
O parlamentar carioca disse que há vários projetos na Câmara para beneficiar os portadores de Down e que vai trabalhar para aprová-los. “Não basta formular leis. Precisamos preparar as escolas e os educadores para acolher as crianças com Down. O nascimento da Ivy me ensinou que a verdadeira deficiência é a ignorância e o preconceito.”
O senador Lindberg Farias (PT-RJ), que tem uma filha de nove meses com a síndrome, disse que o Senado formou uma comissão especial para regulamentar a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Segundo ele, o Brasil precisa oferecer trabalho, ensino e diversão e outras formas de inclusão social para as pessoas com a síndrome.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, esteve no evento acompanhado do seu irmão José Eduardo, que tem síndrome. Junto do irmão, saudou o ato e disse: “É outra forma de inteligência. Temos que defender sempre o espírito da Constituição Federal de promover a igualdade e a dignidade humana”. O ministro falou da importância do evento e lembrou que o preconceito impede avanços quanto aos direitos dos portadores da síndrome.
Durante todo o evento, palestrantes e portadores da síndrome defenderam políticas e medidas que ajudem a superar o preconceito e que contribuam para a inclusão social dos portadores de Down.
MEU PAI É CANDIDATO A PREFEITO ( OPOSIÇAO AO ATUAL PREFEITO)DE UM MUNICIPIO DA BAHIA CHAMADO MACARANI. E O PREFEITO DA CIDADE EM UM ATO DE IMENSO DESRESPEITO NO SEU COMICIO DO ULTIMO SABADO OFEDEU O MEU IRMAO QUE É PORTADOR DE SINDROME DE DOWN O CHAMANDO DE DEBIL MENTAL COM A EXPRESSAO DE RAIVA E GOZAÇÃO EM SUA VOZ. A CIDADE TODA ESTA PERPLEXA E OFENDIDA COM AS PALAVRAS DESTE PREFEITO. GOSTARIAMOS DE SABER O QUE PODEMOS FAZER PARA IMPEDIR TAMANHA CRUELDADE COM UMA FAMILIA QUE AMA E CUIDA TAO BEM DE SEU ENTE COM ESTA SINDROME. CRUELDADE NAO SOMENTE COM A FAMILIA, MAS COM O GAROTO PAULINHO(PORTADOR DA SINDROME).FAZEMOS UM APELO AO DEPUTADO ROMARIO PARA NOS AUDAR A DENUNCIAR ESSE ATO DE PRECONCEITO.
acretido que com este ato, as pessoas tomaram conciencia de que a pior sindrome é a do preconceito, tem um filho de 05 anos que só nos dá muita alegria, a cada conquista e descoberta no seu dia a dia, pelo simples fato de ser muito sincero e verdadeiro seus sentimentos e atos.
Para que a inclusão aconteça,de fato, não é necessário apenas a matrícula na rede regular, mas, a permanência, o acesso ao conhecimento e a aprendizagem.