Fazer pesquisa na Internet pode reforçar o cérebro e o funcionamento cognitivo em adultos mais velhos, de acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califonia, em Los Angeles, divulgada durante o encontro anual da Society for Neuroscience, realizada em Chicago.
Conforme informa a agência Europa Press, os resultados sugerem que a aprendizagem na Internet estimula padrões de atividade neural e pode aumentar a função cerebral e a cognição em idosos. O cérebro deles, em processo de envelhecimento, produz uma série de alterações estruturais e funcionais, incluindo atrofia, redução na atividade celular e aumento de depósitos de placas amilóides e emaranhados da tau, que pode ter um impacto no funcionamento cognitivo.
A pesquisa mostra que a estimulação mental semelhante a que ocorre em indivíduos que usam freqüentemente a Internet pode afetar a eficiência do processamento cognitivo e alterar a forma como o cérebro codifica a informação nova.
Como explicou Gary Small, “descobriu que as pessoas mais velhas mesmo que tenham experiência mínima em realizar pesquisas na Internet, por um período relativamente curto de tempo, poderão ter seus padrões de atividade cerebral alterados, aumentando seu desempenho.
Os participantes com a idade entre 55 e 78 anos realizaram buscas na Web, durante a experiência, ao mesmo tempo em que se fazia ressonância magnética do seu cérebro, que registrava as mudanças sutis nos circuitos cerebrais ocorrendo durante a pesquisa na internet.
Segundo Teena D. Moody, coautora do trabalho “os resultados sugerem que a pesquisa na Internet, além de ser um simples exercício para o cérebro, poderia ser usada para melhorar a cognição nos adultos mais velhos”.
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Não importa sua idade, sempre é possível aprender, enquanto o cérebro está funcionando.