O Ministério da Saúde em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais da Região Norte, Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição da Região Norte, UNICEF, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome estão se organizando para a realização da Chamada Nutricional da Região Norte. Esta ação mobilizadora será realizada durante a Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Crianças menores de 5 anos terão seu peso e estatura aferidos e registrados na Caderneta da Criança, bem como, serão imediatamente orientados se o crescimento está adequado.
Além disto, será aplicado um questionário para avaliar de uma forma simples e rápida o habito alimentar desta população. Segundo Ana Beatriz Vasconcellos que é
coordenadora da Política Nacional de Alimentação e Nutrição esta ação vai servir para conhecer quais são, atualmente,os hábitos alimentares das crianças nos Estados do Norte. “O objetivo é verificar a prevalência dos desvios nutricionais e, com isso, subsidiar ações de saúde pública para estas populações”.
Serão aplicados questionários com perguntas específicas para cada faixa etária da primeira infância. A pesquisa investiga, por exemplo, qual a alimentação recebida pela criança nos primeiros 6 meses de idade, se ela recebeu leite materno ou de vaca, se bebeu água ou sucos. O estudo apura também a freqüência na ingestão de salgadinhos industrializados, frutas, legumes e verduras.
Assim como a Campanha de Vacinação, a Chamada Nutricional também será em duas etapas e, em cada uma, o estudo será feito em um grupo de Estados. Quando as famílias levarem seus filhos para tomar a primeira dose da vacina, em 16 de junho, serão entrevistadas as do Amazonas, Amapá, Pará e Acre. A segunda dose da gotinha será em 26 de agosto. Nesta fase, as entrevistas serão nos estados de Rondônia, Roraima e Tocantins.
Além da avaliação do estado nutricional e do levantamento de alguns hábitos alimentares de crianças, a Chamada Nutricional tem o objetivo de ser uma ação mobilizadora da importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 5 anos (fonte: Ministério da Saúde).