Segundo uma recente pesquisa, meninos com certo tipo de autismo têm cérebros maiores do que outros meninos que não têm o transtorno do desenvolvimento.
No maior estudo deste tipo, os cientistas descobriram que crianças com autismo regressivo – que incide sobre a fala e habilidades sociais – tinham um volume cerebral seis por cento maior do que os não autistas.
Esta descoberta se soma a uma crescente quantidade de evidências, sugerindo que a doença incurável poderia estar relacionada ao crescimento e desenvolvimento neurológico.
O autismo que afeta um em cada 100 pessoas inibe a capacidade de comunicar, reconhecer emoções e socializar, podendo assumir uma forma leve ou grave.
Uma equipe da Universidade da Califórnia usou ressonância magnética (RM) para avaliar os cérebros de 180 crianças, com idades entre 2-4.
Dessas as crianças, 61 tinham autismo regressivo, uma forma de autismo que se torna aparente quando uma criança está com idade entre 18 a 24 meses, e afeta habilidades de linguagem e social.
Entre as crianças restantes do estudo, 53 tinham autismo de início precoce e 66 não tinham autismo.