Na Inglaterra, segundo o jornal Daily Mail, foram emitidas, em 2007, mais de 420.000 prescrições para menores de 16 anos com déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Este número é 33% maior que em 2005.
O número de jovens necessitando destes medicamentos subiu mais ainda na faixa etária de 16 a 18 anos, chegando a 40.000, em 2007.
Segundo a ministra da saúde Ane Milton, os médicos deveriam optar por tratamentos não-farmacológicos:
“Esses dados mostram que cada vez mais profissionais de saúde estão prescrevendo medicamentos para tratar dos problemas de saúde mental das crianças, quando as evidências sugerem que as terapias de falar podem ter um efeito igual ou ainda melhor”, disse a ministra.
Para ela, esses medicamentos podem ter graves efeitos colaterais, quando administrado em crianças e jovens, pois agem em determinadas áreas do cérebro, a fim de deixá-los mais calmos.
Entre os efeitos danosos destes medicamentos estão as doenças cardiovasculares, alucinações, obesidade e pensamentos suicidas, bem como sonolência, tonturas, dor abdominal, diminuição do apetite e náuseas, entre outros.
Houve pelo menos 12 mortes. Há pouca evidência de que em longo prazo tais drogas sejam seguras.