Na linguagem técnica, o cimento é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece com a ação da água. O Brasil teve sua primeira fábrica de cimento, no ano de 1926, cujo nome era Portland.
Originada do latim CAEMENTU, a palavra cimento designava na velha Roma, uma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada.
As pirâmides do Antigo Egito conservam as mais antigas evidências da utilização do cimento em construções. Naquela época, os egípcios precisavam do cimento para construir suas suntuosas pirâmides. Então eles desenvolveram uma espécie de cimento, usando gesso calcinado. Já os gregos usavam terras vulcânicas que também ficavam endurecidas quando misturadas com água.
Os romanos inventaram um tipo de cimento mais sofisticado que o usado nas pirâmides do antigo Egito. É provável que o Panteão de Agripa e o Coliseu tenham sido construídos com este novo cimento.
Os construtores das áreas urbanas de Roma usavam uma mistura de areia, pedaços de telha, calcário calcinado e cinzas vulcânicas, mas as informações sobre o processo usado por eles são mínimas. A fórmula do cimento romano era um importante segredo que desapareceu com a queda do império.
Uma exposição de objetos da civilização helênica está sendo realizada no Museu Ashmolean de Oxford, na Grã-Bretanha. Mas alguns deles, recém-descobertos, nunca foram vistos pelos próprios cidadãos gregos.
Segundo a BBC, os novos artefatos foram encontrados em um complexo real que pertencia a Alexandre, o Grande e a seu pai Felipe, da região grega da Macedônia.
Após a análise dos artefatos, os arqueólogos afirmaram que os macedônios além de serem grandes guerreiros, foram construtores revolucionários. Pode-se dizer que eles usavam cimento três séculos antes dos romanos, a quem, até então, se atribuía a invenção do composto.
Esta revisão histórica atribuindo a invenção do cimento aos macedônios e tirando o mérito dos romanos, trará para Grécia, na opinião dos pesquisadores, uma grande quantidade de turistas.