Esta notícia é uma prova de que os médicos e os exames laboratoriais não merecem confiança total em seus diagnósticos.
Lí na BBC esta notícia que não me surpreendeu muito, porque a imprensa já divulgou casos semelhantes em outras épocas. Eis a notícia do jovem morto que reviveu:
Um americano de 21 anos que sobreviveu a um acidente de carro em novembro do ano passado contou à rede de TV NBC ter ouvido os médicos o declararem como morto.
Zack Dunlap foi levado para o hospital inconsciente e 36 horas após o acidente uma tomografia cerebral mostrou que seu cérebro já não recebia qualquer fluxo sangüíneo.
O rapaz ouviu quando os médicos disseram à família que ele estava com morte cerebral.
Os pais de Zack viram o exame e constataram o diagnóstico médico.
“Não havia qualquer atividade cerebral”, disse Doug, pai de Zack, a um programa da NBC.
Os pais decidiram, então, manter os aparelhos ligados o tempo suficiente para que a equipe encarregada de retirar seus órgãos chegasse de uma outra cidade.
“Nós não queríamos vê-lo como um vegetal”, disse o pai. “Sabíamos que ele gostaria que seus órgãos continuassem vivos dentro de uma outra pessoa.”
Algumas horas depois de ser declarado como morto, uma enfermeira começou a remover alguns de seus tubos enquanto aguardava a equipe de retirada de órgãos.
Reação milagrosa
Os primos de Zack Dunlap, Dan e Christy Coffin, ambos enfermeiros, estavam no quarto nesse momento e por sua aparência, desconfiaram que ele não estava morto.
Foi quando Dan sacou uma pequena faca de bolso e passou na sola do pé de Zack, que reagiu imediatamente.
A enfermeira disse que se tratava de um reflexo, mas o primo insistiu. Enfiou uma de suas unhas por baixo de uma das unhas do primo, que reagiu com mais força, mexendo o braço ao longo do tronco.
“Fomos do fundo do poço às alturas”, disse a mãe do rapaz. “Foi o maior milagre que poderia ter acontecido”.
Os médicos advertiram à família que ele poderia ficar com sérios danos cerebrais, mas cinco dias depois Zack abriu os olhos e 48 dias após o acidente voltou para casa.
O rapaz, que ainda faz tratamento para recuperar por completo a memória, diz estar contando os dias para ter a carteira de motorista de volta.
“Estou me sentindo bem, mas às vezes é muito difícil”, disse ele.
“Só preciso ter mais paciência. Estou querendo dirigir de novo desde que saí da reabilitação”.