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História real do robô que estuda no lugar do aluno doente

Foto reprodução - YouTube

Esta é a história real de Lyndon Baty, um garoto robô que vai para escola estudar através de uma máquina de aço, enquanto permanece em casa, isolado em uma bolha. Ele não pode sair de casa, porque tem o sistema imunológico muito fraco e o mais simples vírus pode matá-lo.

O garoto não pode ir para rua, mas nem por isso deixou de estudar. Graças à tecnologia robótica, Lyndon Baty pode estar presente na escola, representado por um robô de aço que mostra o rosto do menino em uma tela de TV, na sala de aula, podendo ele conversar normalmente com os colegas, fazer perguntas aos professores, como se o robô fosse ele e ele o robô!

Este sistema, semelhante à tecnologia de videoconferência, permite Lyndon Baty, representado pelo robô, falar, assistir as aulas, visitar a cantina escolar, andar em volta do jardim, entre outras atividades.

É a primeira vez que a máquina é usada em uma escola, dando a Lyndon, de Knox City, um novo sopro de vida, relata o jornal britânico Daily Mail.

Sheri, sua mãe, disse a NBC news, uma estação local: “Ele tem um motivo para se levantar. Ele toma seu remédio, come e fica sentado esperando o toque da campainha escolar.”

“Meus melhores amigos são os meus pais”, disse Lyndon, que sofre de doença renal policística. ‘Sem ofensa contra eles, mas eu queria ter outros amigos “.

Lyndon usa uma unidade Vgo que custa pouco mais de 5.000 dólares e tem uma autonomia de oito horas. O robô tem uma câmera, alto-falante e um microfone na parte superior. Lyndon aciona os comandos remotamente, a partir de sua casa, usando seu PC.

Esta incrível tecnologia robótica permite que qualquer criança, em idade escolar, impossibilitada por motivo de doença, continue frequentando a escola remotamente. E o melhor: interagindo com seus colegas.

“É absolutamente espantoso” – disse Lyndon. E acrescentou: “Eu nunca teria pensado que estando doente, isolado em casa em uma bolha, poderia estar na sala de aula, interagindo com meus colegas”.

Além de permitir que crianças em idade escolar frequentem a escola remotamente, o Vgo é também usado em fábricas, permitindo clientes verificar o processo de produção; em centros de saúde, possibilitando que parentes visitem doentes em hospitais; em universidades, onde professores se mostram presentes através do robô.

Jackson Rubem: Jackson Rubem, escritor e jornalista
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