Milagres sempre acontecem! É o que se pode dizer de dois gêmeos que ficaram cinco dias sem comer, sem beber sozinhos, embaixo dos escombros do terremoto e do tsunami que arrasaram cidades costeiras do nordeste do Japão. O melhor de tudo é que os bebês com apenas um ano foram encontrados pela mãe, na ilha de Oshima, na província de Miyagi.
Outra espécie de milagre, se é que assim se pode chamar, um momento único para as forças japonesas, foi a retirada de outra criança de debaixo dos escombros, três dias depois do terremoto. Os homens iam de casa em casa, retirando corpos mortos, quando ouviram o choro da criança e conseguiram salvá-la.
Logo após a retirada cuidadosa de vidros partidos, pedras, pedaços de madeira e outros objetos, os soldados descobriram uma criança de quatro meses, enrolada numa manta de lã cor-de-rosa. “Esta descoberta trouxe uma nova energia às buscas” disse uma das autoridades a uma equipa de notícias. “Vamos ouvir, olhar e procurar com ainda mais cuidado depois disto”, conforme publicado na grande imprensa.
Encontrar pessoas vivas, em um cenário em que tudo parece morto, é algo animador, uma espécie de energia que move com mais força aqueles que parecem já esgotados, desesperançados. Tomara que outros e mais outros continuem sendo achados, mesmo depois que as buscas forem dadas como encerradas.