Ontem, dia 20, estudantes brasileiros iniciaram sua Jornada Nacional de Lutas pela Educação, com o objetivo de pressionar o governo pelas transformações necessárias na educação. O movimento está sendo articulado por vários movimentos sociais, como União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marcha Mundial de Mulheres. As entidades programaram debates, manifestações, passeatas, atos públicos, ocupações de instituições em diversas capitais brasileiras, até sexta-feira (24).
Reivindicam, entre outras coisas, a regulamentação do ensino privado e a criação de um plano nacional de assistência estudantil. A semana de manifestações vai ser “uma demonstração grande de que a juventude brasileira está disposta a lutar pelas melhorias na educação pela construção de um Brasil mais justo e soberano”, avalia a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
Dia 22, quarta-feira, haverá passeatas pelos centros das principais capitais brasileiras. Em Brasília, alguns estudantes estarão dentro da Câmara dos Deputados, pressionando os congressistas pela aprovação do projeto de lei 6489/06, que poderá resultar em um investimento maior para a educação superior federal.