As escolas da rede pública deverão assumir, a partir de agora, um papel mais efetivo no combate ao consumo de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes, atuando junto um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério Público Estadual (MPE), secretarias estaduais da Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e Segurança Pública (SSP), entre outros órgãos.
O assunto foi discutido, quarta-feira (18), durante o I Seminário Baiano Sobre o Combate à Venda de Bebida Alcoólica para Crianças e Adolescentes, realizado no Centro de Convenções.
Ao grupo, caberá desenvolver estratégicas e formular ações de combate à venda de bebidas alcoólicas a esse segmento da população, e às escolas, o papel de informar e orientar os estudantes sobre os riscos provocados pelo consumo.
A proposta é que os professores atuem como agentes multiplicadores, no intuito de reverter o cenário atual, onde cada vez mais crianças e adolescentes fazem o consumo indiscriminado do álcool.
O secretário estadual da Educação, Adeum Sauer, explicou que a complexidade da sociedade se reflete na escola, por isso, é um compromisso da secretaria lutar contra a naturalização do uso indiscriminado do álcool.
“É preciso estabelecer regras de convivência. Muitas vezes a própria família tem negligenciado com relação a isso. É fundamental mudar essa cultura”, afirmóu Sauer, acentuando que, além de transmitir conhecimentos, habilidades e competências, a escola deve cumprir com o papel de difundir valores.
Sauer também fez um apelo aos professores para que atuem nesse combate, alertando os estudantes sobre as conseqüências psicosociais e física que a bebida pode trazer para a vida. Também sugeriu a realização de palestras com aluno e a família e outros mecanismos de informação que abordem o assunto.
O secretário estadual de Segurança Pública, César Nunes, destacou que a arma mais eficaz quanto ao uso de drogas e de bebida alcoólica é a prevenção, que pode se resumir a uma só palavra: educação.
Na sua opinião, tendo interferência direta na educação desse público alvo, os professores podem obter resultados muito eficazes no processo. A titular da Diretoria Regional de Educação 1 A, Valquíria Leal, disse que o desafio é grande, mas acredita que o trabalho deve ser iniciado nas unidades escolares.
“As nossas escolas já fazem este combate, mas agora iremos intensificá-lo. Sabemos que agora não estamos mais sozinhos nessa luta”, enfatizou, completando que é importante que a própria família e a sociedade também abracem a causa. O secretário da Educação de Salvador, Carlos Ribeiro Soares, também se mostrou otimista. Segundo ele, por meio da educação é possível levar a esse público a informação de que o álcool não faz bem. Pelo contrário, destrói.
eas/is
Me chamo Fontinelle Paulo Cavalcante, acadêmico do curso de Pedagogia na Universidade de Barramansa (UBM-SOBEU, RJ) estou trabalhando na minha monografia sobre o ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA E SUAS IMPLICAÇÕES EDUCACONAIS, achei bastante interessante este artigo e gostaria de pedir que me enviem materiais com esse assunto para que eu analise e possa estar utilizando-o em meu projeto. Gostariade também de saber mais sobre esse seminário. Podem entrar em contato comigo por este email: [email protected]
Obrigado desde já.
eu so professor Carlos Alberto Benjamim,tenho a dizer de qui a bebida alcoólica na escola trás grandes consequências na vida das crianças e adolescente,porisso é preciso que o Ministério da Educação intervem neste caso o mais rápido possível neste assunto para que tenhamos uma sociedade muito bem educada,e fazer a deminização de vendas de lanche no interior da escola para que essas não recorem à bebidas alcoólicas .este é o meu comentário acerca do uso de bebidas alcoólicas na escola.