Chiclete também conhecido como goma de mascar, chicle de goma, pastilha elástica ou simplesmente pastilha (Portugal), ou chuinga (Moçambique e Angola) é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido, segundo definição na Wikipedia. Tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural, ou a partir de borracha sintética conhecida como poli-isobutileno, que é uma forma não vulcanizável da borracha butil (isopreno-isobutileno) utilizado para câmaras de ar de pneus de bicicletas, motos, carros, etc. Às bases da goma comumente são misturados açúcares, corantes e outros temperos, que são liberados no decorrer da mastigação, tornando-as palatáveis e largamente consumíveis.
Um dos principais mitos sobre chiclete era citado principalmente por pessoas mais velhas. Elas alertavam os filhos ou os netos tomarem cuidado para não engolir o chiclete, porque se isso acontecesse o chiclete ficaria sete anos grudado nas paredes do estômago.
Esta crença existia ou ainda existe não só no Brasil, também em outros países, como a Espanha, e faz parte folclore, conforme relatado por Alfred López. O objetivo era meter medo para não mascarem chiclete.
Está provado que o conselho era falso, pois não existe até hoje casos conhecidos em que uma pessoa que engoliu chiclete ficou mais tempo que o normal para digeri-la e expulsá-la como qualquer outro elemento ingerido.
O certo é que se a pessoa engolir chiclete, a goma não vai ficar grudada nas paredes do estômago, nem obstruir ou tapar as tripas. Isso só poderia acontecer, se a pessoa tragasse uma grande quantidade da goma de mascar. Neste caso, poderia ocorrer uma obstrução momentânea e que dentro poucas horas (e não anos) desapareceria.
Tanto o chiclete, quanto outras coisas que ingerimos, passa pelo processo digestivo e é eliminado através das fezes. Às vezes, até mais rápido do que qualquer outra coisa que comemos, uma vez que muitos tipos de gomas de mascar, são adoçadas com sorbitol, um componente que contem efeito laxante.
Enfim, o mito que se demora sete anos para digerir o chiclete engolido, surge da necessidade de assustar as crianças. Usam este número, porque está associado a coisas místicas. Por exemplo as sete vidas do gato, as notas musicais, os pecados capitais, os chacras, etc. Mas existe uma história real relacionada a mascar chiclete que aconteceu com um adolescente.
Jackson Rubem