Milhares de crianças desaparecem a cada ano em todos os países do mundo, mas a maior parte é encontrada. Estima-se que 7 em cada 10 crianças já se perdeu durante algum tempo pelo menos uma vez em suas vidas.
Crianças se perdem em parques, shoppings e outros locais públicos, por causa da curiosidade natural inerente a sua fase de vida. Se ela encontra alguma coisa interessante, afasta-se dos pais, sem ter noção da angústia que pode provocar com este simples ato inocente.
Quando a criança percebe que está perdida, o comum é sentir muito medo e dor. Nestes instantes existe a possibilidade de ser raptada por alguma pessoa mal intencionada.
Atitudes preventivas contra rapto ou sequestro
- Os pais devem ensinar aos filhos, desde os primeiros anos de vida, o que eles deve fazer, caso sejam separados acidentalmente deles. Por exemplo, explicar que devem procurar um policial, o funcionário de uma loja ou um casal que estiverem próximo, quando se perderem.
- O paradigma de que se deve ensinar os filhos a não falar com estranhos é errado, pois existem situações de perigo em que eles precisam conversar com desconhecidos.
- Nunca leve seu filho para lugares cheios de pessoas, sem anexar seu endereço em algum lugar da roupa da criança.
- Faça-os memorizar o número do telefone residencial, a cidade, rua e número da casa onde mora, além de outras informações que achar essencial.
- Existem alguns tipos de alarme que podem ajudar os meninos, quando se perdem dos pais. O alarme é programado para disparar sempre que eles ultrapassarem uma distância previamente estabelecida.
- Crianças mais velhas podem usar um alarme pessoal que é acionado sempre que precisarem de socorro. Por incrível que pareça, a maioria das crianças raptadas se comportam educadamente, contrariando a lógica que seria gritar pedindo por socorro ou fazer o maior barulho possível. Em situações de rapto, o alarme poderia despertar a atenção das pessoas que estão por perto.
- Tenha sempre isso em mente: seu filho nunca está seguro! Estatísticas mostram que a maior parte dos sequestros conta com a participação de alguém da família ou de pessoas que estão familiarizadas. Crianças que saem sozinhas da escola e vão para casa, ou que saem de casa e vão brincar ou jogar bola, por exemplo, sem a supervisão de um adulto, estão expostas ao risco, apesar dos pais ficarem com aquela sensação de que estão livres de sequestro ou rapto.
- Sempre ensine seu filho a ficar em alerta, desconfiando até mesmo do vizinho, do motorista do ônibus e de qualquer pessoa que não conhece bem.
Por Jackson Rubem, editor de O Brasileirinho
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