Acho incrível como certos países do mundo conseguem produzir notícias curiosas. Um exemplo disso aconteceu no Iêmen.
Naquele país, que está entre os mais miseráveis da África, um tribunal anulou o casamento de uma menina de oito anos com um homem de mais de 20, depois de a criança entrar com um pedido de divórcio.
A criança de nome Nojoud Mohammed Ali conseguiu fugir do marido, pegou um táxi sozinha e foi até o escritório do juiz.
No tribunal, Nojoud disse que havia assinado o contrato de casamento dois meses e meio antes, mas acreditava que permaneceria na casa de seus pais até os 18 anos.
“Mas uma semana depois, minha mãe e meu pai me forçaram a ir viver com ele”, afirmou a garota, que acusou o marido de bater nela.
As leis do Iêmen – um dos países mais pobres do mundo – não estabelecem uma idade mínima para o casamento, mas a mulher só tem permissão para morar com o marido depois de chegar à puberdade.
A advogada Shatha Nasser disse à BBC que o juiz decidiu anular o casamento, em vez de dar o divórcio, para impedir que o marido tentasse retomar a relação.
“Nós estamos muito agradecidas ao juiz”, afirmou Nasser. “Se o caso tivesse sido ouvido por alguém com opiniões tradicionais, Nojoud poderia ter sido mandada de volta para casa.”
A pobreza e a miséria ao extremo, como a que acontece no Iêmen leva a coisas deste tipo, isto é, pedofilia constitucional.
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OBS: Na foto da BBC, o marido de Nojoud, à esquerda, e o pai também estavam no tribunal