- Desmataram 194 quilômetros quadrados (km²) em outubro
- O Pará foi responsável por 87 km² do desmate (45% do total registrado em outubro)
A floresta Amazônica exerce grande influência no clima do planeta, chegando a ser denominada por alguns como “o pulmão do mundo”. Apesar disso, parece que a ambição por dinheiro é mais alta do que a ambição pela vida.
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), operado pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), registrou 194 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento na Amazônia em outubro, segundo a Agência Brasil/Luana Lourenço:
Os dados, divulgados hoje (26), mostram que a devastação acumulada de agosto a outubro – os três primeiros meses do calendário do desmatamento – foi de 682 km², 30% maior do que no mesmo período do ano passado (agosto a outubro), quando a soma foi de 525 km².
Na comparação com outubro de 2008, quando o levantamento do Imazon registrou 102 km² de derrubada, houve aumento de 90%. No período, 13% do território estavam cobertos por nuvens e os satélites conseguiram observar 87% da área.
O Pará foi responsável por 87 km² de desmate (45% do total registrado em outubro), Mato Grosso derrubou 43 km² (22%), seguido por Rondônia, com 25 quilômetros a menos de florestas no período (13% do desmate do mês).
O levantamento também aponta as áreas de florestas degradadas, ainda em processo de desmate, que em outubro somaram 104 km².
A estimativa do Imazon é feita paralelamente aos números oficiais, calculados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os dados de outubro.
Há duas semanas, o Inpe anunciou a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal, medida de agosto de 2008 a julho de 2009, quando a floresta perdeu 7.008 km², menor resultado dos últimos 21 anos.