Cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha fez uma importante sobre tumores cerebrais em crianças.
Eles descobriram uma alteração de DNA presente em dois terços dos casos do tipo de tumor mais comum entre pessoas de cinco a 19 anos de idade, o astrocitoma pilocítico, conforme publicado na BBC:
“A sequência de DNA resultante (dessa alteração, uma fusão de dois genes separados) inclui parte de um gene chamado BRAF, que é conhecido por sofrer mutações em uma série de outros tipos de câncer, e que, acreditamos, pode causar essa doença”, diz Peter Collins, chefe da pesquisa.
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A descoberta pode tornar o diagnóstico dos tumores mais preciso e levar ao desenvolvimento de novos tratamentos, segundo os pesquisadores.
“Se pudermos diagnosticar exatamente o tipo de tumor que uma criança tem o mais cedo possível, maiores são as chances de ter sucesso no tratamento”, explica o professor Collins.
“Também esperamos que a pesquisa torne possível desenvolver novas terapias no futuro, que possam bloquear a fusão do gene e parar o crescimento das células do tumor.”
Cerca de 3,4 mil pessoas morrem em conseqüência de tumores cerebrais a cada ano, mas pouco se sabe sobre as causas e as relações genéticas da forma da doença que atinge crianças.