Fiquei surpreso com a notícia de uma experiência genética bem sucedida, feita por cientistas britânicos, na Universidade de Tyne.
Eles inseriram células de pele humanas nas células de um óvulo de vaca e geraram um embrião vivo, parte-humano e parte- animal.
O resultado desta experiência é a esperança para milhares de pessoas doentes, que estão aguardando com ansiedade a evolução da ciência para a cura de muitas doenças tidas como incuráveis na atualidade.
O embrião que será usado para pesquisa e tratamento de doenças conseguiu sobreviver por três dias.
Somente em janeiro os cientistas obtiveram permissão para realizar esta experiência e a rapidez com que conseguiram este resultado surpreendeu tanto aos pesquisadores, quanto a todos os interessados no assunto.
Como sempre, a experiência genética enfureceu a Igreja Católica e outros líderes religiosos que argumentam que a pesquisa é desnecessária e antiética.
Não entendo porque pensam assim. Defendem embriões que vão ser destruídos e esquecem que há milhares seres vivos doentes, respirando e dependentes destas pesquisas para ficarem livres do mal de Parkinson, Alzheimer e Fibrosis quística, entre tantas outras doenças.
Uma matéria mais ampla foi publicada no jornal inglês Daily Mail.