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Categoria: SaúdeKids

Cuide da sua saúde e bem-estar de forma divertida! Aqui tem dicas de alimentação saudável, exercícios, cuidados diários e como manter uma mente e corpo equilibrados.

  • Nações Unidas pedem proteção aos direitos humanos dos portadores de HIV

    Brasília – O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgaram nesta semana declaração em que pedem proteção aos direitos humanos de todas as pessoas, em especial dos portadores do vírus HIV.

    O documento foi divulgado diante da notícia de que pelo menos 12 países (com destaque para Estados Unidos, China e países árabes) proíbem a entrada de imigrantes ou turistas que têm o vírus da aids.

    “O Unaids e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pedem que todos os governos fiquem vigilantes no respeito e proteção aos direitos de seus cidadãos, em particular o direito de todos de serem protegidos contra assassinato, tortura, violência, prisões arbitrárias e vilipêndio, não importando sua orientação sexual ou se são HIV positivos”, diz um trecho do documento.

    O texto comenta que pessoas têm sido forçadas a fazer o teste de HIV, presas arbitrariamente por causa da sua condição de portadoras do vírus e expostas sem o seu consentimento. “Tais medidas punitivas violam os direitos individuais e dificultam a prevenção e o tratamento do HIV”, diz outro trecho.

    Em entrevista à Rádio Nacional, o representante do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, disse que o país não restringe a entrada e nem a permanência de pessoas portadoras do vírus HIV e que, ao contrário, é considerado uma liderança nessa área.

    “O Brasil hoje é considerado uma liderança no campo da aids, inclusive no respeito às liberdades, ao direito à privacidade e num entendimento do equilíbrio entre a privacidade e a saúde pública”, afirmou.

    Ele lembrou que o governo brasileiro chegou a discutir nos anos 80 se deveria restringir a entrada no país de pessoas com a doença, mas chegou à conclusão que a medida seria totalmente inócua e discriminatória, já que a doença é transmitida por contato sexual e não social.

    “Na verdade, o vírus já estava circulando, como já está circulando em todo o mundo. Não é esta a forma de impedir a circulação do vírus, até porque a circulação do HIV não é enfermidade de contato social, e sim sexual”, explicou.

    Segundo Chequer, o governo brasileiro foi convidado pelo Unaids para discutir o tema, estabelecer parâmetros e recomendar a abolição de qualquer tipo de restrição aos portadores do HIV. “Eu diria que os países que adotam essa medida, adotam por um equívoco técnico, por um princípio discriminatório, e adotam também por restrições econômicas”, disse Pedro Chequer.

    A expectativa, segundo ele, é de que os países se mobilizem politicamente para tentar abolir as restrições contra os portadores do vírus HIV. “A preocupação dos países deve ser alocar recursos para promover a prevenção, o conhecimento, a informação e o preservativo, como o Brasil já vem fazendo há muito tempo. O preservativo é o método mais seguro, mais eficaz e mais adequado na prevenção da transmissão sexual”.

    De acordo com o site do Programa Nacional de DST/Aids, a entrada de imigrantes ou turistas com o HIV é totalmente proibida nos seguintes países: Arábia Saudita, Armênia, Brunei, Catar, China, Colômbia, Coréia, Estados Unidos, Iraque, Líbia, Moldova e Sudão.

    Irene Lôbo
    Repórter da Agência Brasil

  • Dicas de defesa pessoal para pais e crianças

    Nos dias atuais, neste nosso Brasil, precisamos tomar muito cuidado com tudo que fazemos e onde quer que estejamos. Preste bem atenção nestas dicas. Servem para adultos orientarem (mais…)

  • Vida saudável pode vencer genética na luta contra obesidade, diz médico

    Cirurgião Orlando Pereira fala sobre obesidade mórbida, que cresceu 255% entre
    a população brasileira nas últimas quatro décadas – Foto: Wilson Dias/Abr

    Brasília – Apesar do fator genético ser a principal causa da obesidade, especialmente em seu grau mais elevado (obesidade mórbida), os hábitos saudáveis de vida, como alimentação pouco calórica e a prática de atividades físicas, são capazes de impedir a manifestação da doença.

    A avaliação é do cirurgião gastroenterologista, Orlando Faria, membro da Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica do Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com ele, mais de 200 genes condicionam a obesidade, que pode se manifestar em diferentes fases da vida, como após o parto, no caso de mulheres que ganham muito peso com a maternidade, ou na puberdade.

    Segundo Faria, a importância da predisposição genética para o ganho de peso é variável entre as pessoas obesas e tende a ser mais significativa naquelas que atingem Índices de Massa Corporal (IMCs) muito altos e que têm histórico de sobrepeso desde a infância. Para elas, a herança genética pesa mais do que os fatores comportamentais, ambientais e emocionais que também estão envolvidos na doença, mas, mesmo nesses casos, é possível neutralizá-la adotando uma vida saudável desde cedo.

    “A obesidade tem um componente genético importante mas ele vai se manifestar mais ou menos dependendo do ambiente que a pessoa vive. Se for um meio ambiente de escassez de alimentos, mesmo que a pessoa tenha a predisposição para ganhar peso, ela (predisposição) não vai se manifestar, mas se a mesma pessoa for colocada num ambiente com excesso de oferta de alimentos, muito calóricos, sempre à mão, bastando abrir a porta de uma geladeira, e que não tiver de fazer muita atividade física para viver, certamente ela vai ganhar muito peso” afirmou.

    Para o médico, a condição genética favorável à obesidade, que pode ser observada por exemplo em pessoas de famílias com vários obesos, não significa uma predestinação à doença e sim um estímulo ainda maior para usar alimentos nutritivos e balanceados, além de evitar a vida sedentária. “Não é porque tem um componente genético que a pessoa tem de aceitar aquilo. Se tiver hábitos de vida saudáveis, essa parte genética não vai se manifestar”.

    Como exemplo da importância do meio, Faria citou o caso das mulheres negras americanas, um dos grupos com maior incidência de obesidade do mundo. Segundo ele, embora suas ancestrais tivessem a carga genética ligada à doença, não apresentavam o problema na África há centenas de anos, já que o ambiente de escassez e de esforço para obtenção do alimento não permitia. Nos Estados Unidos, no entanto, os traços genéticos foram somados a um ambiente favorável ao ganho de peso com excessos calóricos e o conforto da vida moderna.

    O médico explicou que a facilidade para ganhar peso é um mecanismo de defesa do organismo para se defender contra períodos de escassez de alimentos, já que sua única forma de armazenar energia é por meio do acúmulo de gordura. Ele destacou que, nos primórdios da humanidade, o mecanismo serviu para garantir a continuidade e a seleção natural da espécie, mas o ambiente natural vem tornando-o nocivo e isso precisa ser alterado.

    “Tem mais de 5 milhões de anos que os primeiros hominídeos apareceram na Terra e são 100 anos de revolução na agricultura e de oferta excessiva de alimentos. Ainda menos tempo, 30 anos, de alimentos mais calóricos ainda, maior facilidades de produção industrial e da vida moderna. São milhões de anos contra 30 anos em que ambiente se tornou ruim para esse armazenamento” afirmou. E acrescentou: “Na atual conjuntura médica, não temos como modificar a parte genética, mas podemos tornar os ambientes mais saudáveis. Essa é a única maneira de coibir essa epidemia de obesidade que está ocorrendo no mundo inteiro”.

    Adriana Brendler
    Repórter da Agência Brasil