Categoria: SaúdeKids

Cuide da sua saúde e bem-estar de forma divertida! Aqui tem dicas de alimentação saudável, exercícios, cuidados diários e como manter uma mente e corpo equilibrados.

  • Psicóloga quer tratamento individual para viciados em drogas

    Imagem da psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes de drogas
    Psicóloga Maria Ermínia Ciliberti defende tratamento individual para dependentes álcool e outras drogas

    A ideia de se implantar no Brasil comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas foi recusada hoje (5) pelo Conselho Federal de Psicologia, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

    “Nos últimos anos, tivemos um avanço social no sentido de entender que o uso de drogas não é uma falha moral, uma decisão da pessoa. A gente entende hoje o uso abusivo de álcool e de outras drogas como uma doença e cada pessoa necessita de um projeto terapêutico singular”, explicou a representante do Conselho Federal de Psicologia, Maria Ermínia Ciliberti.

    Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada, segundo a Agência Brasil/Paula Laboissière,.

    Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.

    A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.

  • Doação de órgãos, a nova vida dos transplantados e a recompensa das famílias doadoras

    Cláudia de Souza Mamede engravidou pela primeira vez aos 23 anos. Antes mesmo que a pequena Karollyne viesse ao mundo, o coração da dona de casa dilatou, passou a ter dificuldades para bombear o sangue e ficou fraco. Em abril deste ano, ela entrou na lista de candidatos a um transplante de coração. Nove dias depois, um recorde no Distrito Federal (DF), um doador apareceu.

    “Eram umas cinco horas e pouco da madrugada de uma sexta-feira. Disseram que tinham um coração que poderia ser compatível. Fui para o hospital, tiraram umas oito ampolas de sangue e, quarenta minutos depois, o resultado saiu – 100% de compatibilidade”, contou Cláudia. Naquela mesma manhã, ela foi para a mesa cirúrgica. (mais…)

  • Vacina, sua importância e um pouco da história

    Foto de uma pessoa sendo vacinada
    A vacinação de qualidade é uma das formas mais importantes na prevenção de doenças infecciosas.

    Vacina é a suspensão de microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, introduzida num organismo a fim de provocar a formação de anticorpos contra determinado agente infectante. Podem ser fabricadas com proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo torna-o imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente (e às doenças por ele provocadas).

    É inegável a eficácia das vacinas. A maioria das doenças que elas ajudam a evitar é agora rara no Canadá, por exemplo. Crianças canadenses podem ser protegidas contra muitas doenças infantis potencialmente perigosas como o sarampo, caxumba, coqueluche (tosse convulsa), difteria, tétano, certos tipos de meningite, catapora, rotavírus e poliomielite.

    E se as pessoas não forem vacinadas?

    Em outros países, quanto menos pessoas foram imunizadas, maior foi o número de doentes registrados. Por exemplo:

    Em 2000, o número de casos de sarampo na Irlanda aumentou de 148 para mais de 1.200 em apenas um ano, porque a vacinação foi reduzida para 76%. Várias crianças morreram.

    Em 1999, houve um grande surto de rubéola (sarampo alemão), em Nebraska. Os mais de 90 adultos que foram afetados não tinham sido previamente vacinados. A maioria deles veio de países onde a vacina contra a rubéola não é rotina.

    Depois de uma vacinação de rotina ser cancelada na Rússia, mais de 1.500 pessoas morreram de difteria, em 1995. Em anos anteriores, tanto a Rússia, quanto o Canadá, tinha apenas alguns casos de difteria a cada ano e nenhuma morte.

    Os benefícios da vacinação superam os possíveis efeitos colaterais?

    A resposta curta é sim. Se não houvesse vacinas, haveria muito mais casos da doença, complicações e mortes. As doenças que as vacinas ajudam a prevenir podem causar pneumonia, paralisia, surdez, danos cerebrais, problemas cardíacos, cegueira e diarreia grave.

    História

    Segundo a enciclopédia Wikipédia, o criador da primeira vacina, contra a varíola, foi Edward Jenner. Em 1796 Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina.

    Ao observar que as moças responsáveis pela ordenha, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina tinham uma versão mais suave da doença, ficando imunizado ao vírus humano, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto, seu filho. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.

    A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização (o termo vacina seria, portanto, derivado de vacca, no latim).

    Jenner ficou mundialmente conhecido como sendo o inventor da vacina, mas parece não ter sido o primeiro de empregar a vacinação. Afirma-se que os chineses tenham desenvolvido uma técnica de imunização anteriormente à Jenner. Eles trituravam as cascas das feridas produzidas pela varíola, onde o vírus estava presente, porém morto, e sopravam o pó através de um cano de bambu nas narinas das crianças. O sistema imunológico delas produzia uma reação contra o vírus morto e, quando expostas ao vírus vivo, o organismo já sabia como reagir, livrando os pequenos da doença.

  • Anvisa vota na próxima semana retirada de emagrecedores do mercado brasileiro

    A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa e vota na próxima terça-feira (4) a proposta de proibição da venda de medicamentos emagrecedores no país. O encontro foi agendado para as 8h30 na sede do órgão.

    No final de agosto, após reunião fechada, os diretores optaram por deixar a votação sobre o tema para um encontro aberto ao público. A intenção, segundo a Anvisa, é dar transparência ao processo de tomada de decisão e dar amplo conhecimento ao relatório, que tem cerca de 700 páginas.

    A retirada do mercado dos emagrecedores à base de anfetaminas é praticamente certa, uma vez que a equipe técnica da Anvisa e a câmara técnica, formada por especialistas que assessoram o órgão, concordam que os riscos do uso dessas substâncias superam os benefícios.

    Já o embate acerca da sibutramina permanece. O documento produzido pelos técnicos da agência defende o uso da sibutramina com restrições. Isso significa que o medicamento seria recomendado apenas para o tratamento de obesidade em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30% e que não tenham doenças cardiovasculares.

    A câmara técnica que assessora o órgão, no entanto, mantém a proposta de também banir do mercado a sibutramina, emagrecedor mais usado no país. Para a câmara, os riscos à saúde provocados por esse medicamento, como problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central, superam os benefícios.

     

    Paula Laboissière
    Repórter da Agência Brasil

  • Dia 30 termina campanha de vacinação contra sarampo

    Foto de uma criança com sarampo
    Foto de uma criança com sarampo (Wikipedia)

    No próximo dia 30, sexta-feira, chega ao fim à campanha de vacinação contra sarampo. Sendo assim, os responsáveis pelas crianças de 1 a 7 anos devem levá-las aos postos de saúde para a vacinação.

    As crianças que já foram vacinadas podem receber novamente a dose de vacina, segundo as autoridades de saúde.

    O sarampo, uma doença altamente contagiosa que provoca vários tipos de sintomas, pode ser transmitido enquanto o doente tosse, fala ou respira.

    Não existe outra forma melhor de prevenir o sarampo  do que a vacinação, a cada ano disponível nos postos de saúde.

    Sinais e Sintomas

    Segundo a Wikipédia, no Período Prodrômico: corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no qual o diagnóstico pode ser estabelecido, alguns dos sintomas possíveis são:    Coriza,

    •     Mal estar geral,
    •     Febre alta,
    •     Infecções de garganta,
    •     Infecção no nariz,
    •     Aversão a luz,
    •     Conjuntivite,
    •     Tosse com catarro,
    •     Dificuldade de ingestão e;
    •     Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados de uma zona vermelha, que se agrupam na mucosa interna das bochechas).

    Período Exantemático: Ocorre piora dos sintomas do período prodrômico, e as complicações podem incluir:

    •     Secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores]],
    •     Elevada produção de muco nos pulmões,
    •     Voz rouca,
    •     Faringe e boca inflamadas.

    Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e tosse diminuem sensivelmente.

    Possíveis complicações:

    •     Conjuntivite intensa,
    •     Pneumonia
    •     Infecção no ouvido
    •     Diarreia
    •     Encefalite