Categoria: SaúdeKids

Cuide da sua saúde e bem-estar de forma divertida! Aqui tem dicas de alimentação saudável, exercícios, cuidados diários e como manter uma mente e corpo equilibrados.

  • Meninos com alguns tipos de autismo tem o cérebro maior

    Foto mostrando cérebros de autista e não autista

    Segundo uma recente pesquisa, meninos com certo tipo de autismo têm cérebros maiores do que outros meninos que não têm o transtorno do desenvolvimento.

    No maior estudo deste tipo, os cientistas descobriram que crianças com autismo regressivo – que incide sobre a fala e habilidades sociais – tinham um volume cerebral seis por cento maior do que os não autistas.

    Esta descoberta se soma a uma crescente quantidade de evidências, sugerindo que a doença incurável poderia estar relacionada ao crescimento e desenvolvimento neurológico.

    O autismo que afeta um em cada 100 pessoas inibe a capacidade de comunicar, reconhecer emoções e socializar, podendo assumir uma forma leve ou grave.

    Uma equipe da Universidade da Califórnia usou ressonância magnética (RM) para avaliar os cérebros de 180 crianças, com idades entre 2-4.

    Dessas as crianças, 61 tinham autismo regressivo, uma forma de autismo que se torna aparente quando uma criança está com idade entre 18 a 24 meses, e afeta habilidades de linguagem e social.

    Entre as crianças restantes do estudo, 53 tinham autismo de início precoce e 66 não tinham autismo.

  • Lei Antifumo reduz concentração de monóxido de carbono em SP

    Ilustração fumante

    A Lei Antifumo mostrou eficaz ao longo de seus dois anos e três meses de vigência.  A proibição do uso de tabaco em ambientes fechados, em todo o estado de São Paulo, reduziu em 73% a concentração do monóxido de carbono, substância nociva produzida pelo cigarro nesses locais.

    Desde que começou a vigorar, o governo conseguiu fiscalizar cerca de 500 mil estabelecimentos. 99,8% deles, Segundo o Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, estão cumprindo a lei estadual. Nos ambientes parcialmente fechados a queda foi 60% e nos abertos 61%.

    A queda também aparece no organismo de 600 trabalhadores. Entre os não fumantes a diminuição do monóxido de carbono no organismo foi 49,2% e nos não fumantes 27,2%. “A lei foi uma grande vitória da saúde pública e se isso se reproduzir no Brasil todo, certamente será bom. Atualmente pelo menos sete pessoas não fumantes morrem no país devido à exposição involuntária no ambiente”, disse a diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Megid, para a Agência Brasil/Flávia Albuquerque.

    A lei pode ser estendida para todo o Brasil, já que o Senado aprovou essa semana uma medida provisória que proíbe o fumo em ambientes fechados e até a existência de áreas destinadas a fumantes. A determinação valerá a partir da sanção da presidenta Dilma Rousseff.

    Segundo Maria Cristina, a Lei Antifumo é aprovada por 83% dos fumantes de São Paulo, o que indica que eles aderiram voluntariamente à determinação. Entre a população, toda a nota média para a lei é de 9,2, já que 91% da população consideram a lei boa ou ótima. Quarenta e dois por cento dos fumantes passaram a fumar menos em decorrência da lei. “Teve um trabalho intenso de conscientização da população sobre os males do cigarro e da fumaça, que não é só incômoda, mas leva a riscos graves para a saúde. Levamos essa informação para a sociedade e o que percebemos é que ela passou a cobrar que o ambiente seja livre de tabaco”, afirmou Maria Cristina.

    Para a diretora, a mudança de comportamento da população paulista foi o grande ganho da lei, porque passou a ser natural não haver ninguém fumando em ambiente fechado e que os cidadãos incorporaram a lei aos seus hábitos e ao que consideram um direito e um exercício da cidadania. “Se tem uma pessoa que fuma ela levanta e vai fumar lá fora. Muitos fumantes dizem que foram a lugares onde não há a lei e não conseguiram fumar em local fechado”.

    Maria Cristina destacou que logo após a lei ser sancionada em maio de 2009, a grande discussão era se a lei invadia e acabava com a liberdade de escolha da população, mas aos poucos foi se revelando que não. “O que estamos fazendo é promover a saúde da população, trabalhando com a prevenção. A partir do momento em que o Estado tem a consciência de que há uma causa de doenças e mortes que podem ser evitadas é dever do Estado legislar a favor da saúde”.

    Entre os proprietários de estabelecimentos, 67% disseram não terem notado diferença no movimento, 15% disseram que aumentou e 18% que diminuiu. Entre aqueles que disseram não ser difícil controlar os fumantes estão 66%, os que contrataram vigias foram 17% e 17% disseram que os fumantes são insistentes. “O tempo de permanência no ambiente também não mudou com 70% dos proprietários afirmando isso. Os que disseram que os clientes ficam menos tempo foram 15%. Isso indica que os estabelecimentos não perderam clientela, um dos medos dos proprietários com a lei”, disse.

     

     

  • Na Europa e Estados Unidos: menos estudo significa mais obesidade

    Foto obesidade
    Uma pessoa obesa descansa sentada em um parque (FLICKR/Tobyotter)
    • O número de pessoas que estão acima do peso triplicou em apenas um ano na União Europeia, aproximando-se a proporção de obesos dos EUA.
    • A Espanha onde 14,4% das mulheres e 17% dos homens são gordos, não ficou entre os primeiros ou os últimos da pesquisa sobre obesidade na UE.
    • Romênia, Itália e Bulgária, tem os homens mais obesos da Europa, enquanto as mulheres com mais quilos extras são da Estônia, Letônia, Malta e Reino Unido.

     

    Os níveis de obesidade entre os homens e mulheres adultos na União Europeia se tem multiplicado por três, em apenas um ano, até ficar nos mesmos níveis dos Estados Unidos, segundo uma pesquisa publicada esta quinta-feira pela Oficina de Estatística Comunitária (Eurostat).

    Assim, a proporção de mulheres adultas da UE aumentou de 8% em 2008 para 23,9% em 2009, enquanto que a de homens subiu de 7,6% para 24,7%. Nos EUA, a cifra em 2009 foi de 26,8% para as mulheres e 27,6% para os homens.

    A Espanha não ficou entre os primeiros ou os últimos da pesquisa sobre obesidade na UE, considerando a população com mais de 18 anos que tem de excesso de peso que vai de 14,4% para mulheres e 17% para os homens.

    Romênia, Itália e Bulgária são os países com menores níveis de excesso de peso (abaixo de 12%), enquanto as maiores taxas estão concentradas em Estônia, Letônia, Malta e Reino Unido (Este último chega a 23,9% para mulheres).

    Mais educado, menos excesso de peso

    Em todos os países da UE, o grupo de população que experimenta maior índice de massa corporal é o composto por pessoas com mais de 65 anos. Na Espanha, especialmente, essa faixa etária têm níveis de obesidade de 26,8% no caso das mulheres (entre 18 e 24 é de apenas 3,9%) e 23,9% nos homens (enquanto entre aqueles com menos de 25 é apenas 17%).

    A Eurostat também observou que o nível de estudo da população é inversamente relacionado com a obesidade, de modo que quanto mais estudo tem um europeu, menos gordo ele é.

    No caso espanhol, apenas 6% das mulheres com formação superior estão acima do peso, enquanto os que abandonaram os estudos a percentagem sobe até 21,1%. Algo semelhante acontece com os espanhois do sexo masculino (21% são obesos no caso dos que tem pouco estudo, e apenas 12,8% entre os estudantes de pós-graduação), conforme publicado no jornal espanhol 20minutos.

  • Brasil deve testar tratamento inédito com células-tronco em 2012

    Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco. Portadores de distrofia muscular de Duchenne vão receber, pela primeira vez no país, células-tronco retiradas de outra pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava com células-tronco do próprio paciente.

    Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz, os primeiros testes com pacientes devem ocorrer no final de 2012. Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. “Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo”, disse. (mais…)

  • Campanha global de conscientização Dia Mundial do Diabetes

    Ilustração Dia Mundial do Diabetes

    O diabetes é uma doença que afeta pelo menos 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma doença que mais avança sobre a população mundial, causando mortes e sequelas, caso não seja descoberta a tempo ou por falta de cuidados.

    Somente no Brasil existem aproximadamente 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de sociedades médicas.

    Hoje (14) é o Dia Mundial do Diabetes, razão pela qual está acontecendo uma campanha global, pelo terceiro ano seguido, a fim de orientar a população para prevenir a doença, que mata uma pessoa a cada dez segundos no mundo – conforme estatística da Federação Internacional de Diabetes, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A falta de informações sobre o que é a doença, os sintomas e o tratamento é considerada pelos especialistas como um dos obstáculos para conter essa epidemia global. A própria federação internacional estima que metade das pessoas não sabe que tem diabetes.

    Os dois tipos de diabetes

    O diabetes pode ser dos tipos 1 e 2. “O diabetes tipo 1 é quando a pessoa tem pouca ou nenhuma insulina. Ele ocorre quando as células do pâncreas, que produzem a insulina, são destruídas. Esse tipo geralmente aparece em crianças ou em adolescentes não obesos. Já no tipo 2, as pessoas têm menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais, e, ao contrário dos pacientes com diabetes tipo 1, esses pacientes não são dependentes de injeções de insulina. Esse tipo, geralmente, aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade”, explica o endocionolista Walter Minicucci, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e médico assistente da disciplina de Endocrinologia da Unicamp, no portal da Band.

    “O tipo 1, geralmente, é adquirido ao longo da vida e o peso não aumenta o risco dessa doença. Já o tipo 2 se instala silenciosamente, onde – geralmente- os primeiros sintomas são a alteração visual, doença vascular e outros”, declara Minicucci.

    O endocrinologista afirma que o aumento de casos de diabetes, especialmente do tipo 2, em países em desenvolvimento decorre de alguns fatores como aumento da obesidade, sedentarismo, maus hábitos alimentares e do próprio envelhecimento da população.

    A prática de exercícios físicos e a alimentação equilibrada ajudam a evitar o diabetes tipo 2, que não tem cura.

    Quando o diabetes não é tratado, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou sofrer amputação de uma perna.