Quase tudo sobre a coruja Zeus que tem estrelas nos olhos

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Zeus, a coruja cega que tem estrelas nos olhos. (reprodução/WILDLIFE LEARNING CENTER)

Dizer tudo sobre a coruja Zeus é impossível, mas quase tudo sim. Trata-se de uma coruja muito especial, destaque em vários meios de comunicação americanos. Sabem por quê? Por causa de uma característica física muito notável: os olhos dela parecem ter centenas de estrelas.

Falando sobre a coruja Zeus pode-se destacar a ironia do destino. Trata-se de uma criatura noturna, que é incapaz de ver as estrelas no céu, porque é cega, porém tem uma constelação de estrelas em seus olhos.

A causa desta anomalia peculiar, que se assemelha ao de uma formação de galáxias, é, provavelmente, devido a uma substância gelatinosa chamada humor vítreo, que, por vezes, forma fios de colágeno flutuando.

Ainda sobre a coruja Zeus, os pesquisadores dizem que seus olhos sofrem de degeneração da córnea, endoteliopatia (uma inflamação intraocular crônica que afeta a retina) e leite (inchaço ou irritação da úvea, camada média do olho), o qual pode ter sido causada pelo ataque de um predador ou por um acidente vascular cerebral durante um voo. Também sofre de catarata, não há íris, e as manchas de brilho do pigmento é o resultado da formação de coágulos sanguíneos.

Zeus, como as demais corujas, tem hábitos crepusculares e noturnos e voo silencioso devido à estrutura das penas; alimentam-se de pequenos mamíferos (esp. roedores), insetos e aranhas, dentre outros, que engolem por inteiro, depois vomitam pelotas com pelos e fragmentos de ossos.

Ela foi encontrada na pequena foi encontrada na varanda de uma casa. Recebeu o nome de Zeus, o deus grego do céu e do trovão.

Apesar de seu quadro clínico, o animal não sofre nenhuma dor para sua condição, mas devido a sua cegueira, não pode viver em liberdade. Tem uma vida tranquila e feliz, em um centro de recuperação de animais selvagens em Sylmar, Califórnia, onde cuidam dela com todo carinho, segundo o jornal espanhol 20minutos.

Afinal, sobre seus olhos coruja Zeus centenas de estrelas brilhantes.

Juventude negra dá exemplo de movimento social em Samambaia

A juventude negra de Samambaia deu exemplo de movimento social pacífico, cidadão, vitorioso, na região administrativa do Distrito Federal (DF). Devido a existência de poucos espaços públicos e áreas de lazer a comunidade se uniu para construir uma praça.

Até ai tudo bem. Acontece que muitos se sentiram incomodados com a presença de jovens e resolveram retirar os bancos e as mesas que eram usados nos encontros. O exemplo retrata uma lógica que se repete: o reconhecimento dos jovens negros, principalmente, como elementos perigosos que devem ficar à margem da sociedade.

Ora, se os jovens negros (a maior parte) não tem praças, salas de cinema e bibliotecas, que opção resta a eles? Passam a ocupar lugares sem infraestrutura, por vezes inseguros, ou então levantar a cabeça e construir os próprios espaços de convivência.

Esta foi a opção do Artsam (Arte Solidária, Autônoma e Militância) e é uma das formas de participação política no Brasil, principalmente porque deixa uma lição para a classe política brasileira. O grupo reúne jovens que, por meio de diversas expressões culturais, como a música e o teatro, procuram dialogar com a comunidade.

 

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Rapper e educador social Henrique QI, 22 anos, e Marcus Dantas, o Markão Aborígine, 29 anos (Valter Campanato/Agência Brasil)Valter Campanato/Agência Brasil

“Foi um despertar coletivo para a necessidade de ter uma organização que dialogasse com a juventude e com o movimento hip hop Samambaia”, conta Marcus Dantas, o Markão Aborígine, 29 anos. Ele relata que os integrantes decidiram “se organizar e passar a reivindicar direitos que são historicamente violados”.

“Não dava para a gente ficar reclamando uma política pública de cultura. Decidimos colocar o cinema na rua. Então, a gente faz um cineclube, vai para as praças e para as garagens das casas fazer debates”, explica para Helena Martins – Repórter da Agência Brasil.

Além dos cineclubes, os integrantes do Artsam, moradores de Samambaia, do Recanto das Emas e de outras regiões administrativas do DF, desenvolvem uma série de atividades, como saraus, ensaios abertos e escolas de formação. O coletivo também participa de ações com outros movimentos sociais, como o plebiscito popular pela reforma política e a luta contra as opressões.

A organização da juventude negra e moradora da periferia é um dos pontos destacados pelos integrantes do grupo, que reclamam da falta de representação política dessa população e de, muitas vezes, serem os brancos a terem a voz valorizada, mesmo quando falam sobre a questão racial.

“Em qualquer lugar que a gente vá, principalmente institucional, a gente não tem uma maioria de negros e negras atuando. A gente ainda tem a elite branca, classista e racista aparecendo como salvadora da pátria de um negro, querendo defender pautas de moleques que apanham da polícia quase todos os dias, na periferia”, avalia Henrique QI, 22 anos, rapper e educador social.

Pouco a pouco a juventude negra começa a vencer em diversas áreas, música, literatura, cinema e telenovela, mesmo com participação pequena. O mais interessante, nesse sentido, é a forte presença da cultura africana no Brasil, através de  Windeck – Todos os Tons de Angola, novela feita só com atores negros.

Hoje é Dia Nacional da Consciência Negra

Jackson Rubem

 

A mentira dos sete anos relacionada a engolir chiclete

Chiclete também conhecido como goma de mascar, chicle de goma, pastilha elástica ou simplesmente pastilha (Portugal), ou chuinga (Moçambique e Angola) é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido, segundo definição na Wikipedia. Tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural, ou a partir de borracha sintética conhecida como poli-isobutileno, que é uma forma não vulcanizável da borracha butil (isopreno-isobutileno) utilizado para câmaras de ar de pneus de bicicletas, motos, carros, etc. Às bases da goma comumente são misturados açúcares, corantes e outros temperos, que são liberados no decorrer da mastigação, tornando-as palatáveis e largamente consumíveis.

Um dos principais mitos sobre chiclete era citado principalmente por pessoas mais velhas. Elas alertavam os filhos ou os netos tomarem cuidado para não engolir o chiclete, porque se isso acontecesse o chiclete ficaria sete anos grudado nas paredes do estômago.

Esta crença existia ou ainda existe não só no Brasil, também em outros países, como a Espanha, e faz parte folclore, conforme relatado por Alfred López. O objetivo era meter medo para não mascarem chiclete.

Está provado que o conselho era falso, pois não existe até hoje casos conhecidos em que uma pessoa que engoliu chiclete ficou mais tempo que o normal para digeri-la e expulsá-la como qualquer outro elemento ingerido.

O certo é que se a pessoa engolir chiclete, a goma não vai ficar grudada nas paredes do estômago, nem obstruir ou tapar as tripas. Isso só poderia acontecer, se a pessoa tragasse uma grande quantidade da goma de mascar. Neste caso, poderia ocorrer uma obstrução momentânea e que dentro poucas horas (e não anos) desapareceria.

Tanto o chiclete, quanto outras coisas que ingerimos, passa pelo processo digestivo e é eliminado através das fezes. Às vezes, até mais rápido do que qualquer outra coisa que comemos, uma vez que muitos tipos de gomas de mascar, são adoçadas com sorbitol, um componente que contem efeito laxante.

Enfim, o mito que se demora sete anos para digerir o chiclete engolido, surge da necessidade de assustar as crianças. Usam este número, porque está associado a coisas místicas. Por exemplo as sete vidas do gato, as notas musicais, os pecados capitais, os chacras, etc. Mas existe uma história real relacionada a mascar chiclete que aconteceu com um adolescente.

Jackson Rubem

 

Usam olfato para fazer fumantes parar de fumar

Parar de fumar é o sonho de muitos viciados em cigarro, mas como é difícil! Está associado a uma série de fatores que vão desde a insegurança do fumante, ansiedade e até falta de autodomínio.

O departamento de Neurobiologia do Instituto Weizmann, realizou uma pesquisa através de seu Laboratório do Olfato e Laboratório do Sono, dirigida pelo professor Noam Sobel.

Examinaram a reação de 66 voluntários fumantes expostos ao cheiro de cigarros intercalado com odores desagradáveis de peixes ou ovos podres, durante o período de sono.

Segundo a diretora da pesquisa, a neurobióloga Anat Arzi, na semana seguinte à experiência, os fumantes informaram que o número de cigarros consumidos baixou significativamente.

“A pesquisa demonstra que a aprendizagem durante o sono pode influenciar nosso comportamento quando estamos acordados. Utilizamos o fumo porque se trata de um comportamento repetitivo e cotidiano, fácil de medir”, disse a pesquisadora à BBC Brasil.

Diferentemente de outros estímulos sensoriais – como luz, som ou toque –, os cheiros, mesmo sendo fortes, não acordam as pessoas, que permanecem em um estado de inconsciência. “O olfato humano pode ser uma via de acesso para a mente adormecida”, agregou Arzi.

No outro dia, após a experiência, os voluntários fumantes não lembravam dos cheiros aos quais foram expostos, por intermédio de uma máscara, enquanto dormiam.

No entanto, a associação inconsciente que se estabeleceu em suas mentes, entre o cigarro e os cheiros desagradáveis, os levou a fumar menos.

O mesmo experimento foi realizado com os voluntários fumantes acordados, mas nesta condição não se criou a associação inconsciente e, portanto, não serve como tratamento para parar de fumar.

O aparelho para quem quiser deixar de fumar

A neurobióloga Anat Arzi enfatizou que “ainda são necessárias pesquisas mais aprofundadas e específicas, que examinem as reações a longo prazo”.

Além disso, ela citou que do ponto de vista técnico é possível construir um aparelho móvel que serviria de ajuda para parar de fumar, se utilizado por fumantes em suas casas.

Os fumantes comprariam o aparelho na farmácia e passariam as noites sendo expostos a cheiros intercalados de cigarros e de ovos ou peixes podres. Pouco a pouco, com o uso do aparelho, iriam parando de fumar, até abandonarem o vício definitivamente.

Filmam o rei leão e seu grupo vencidos por um porco-espinho

O rei leão passou a maior vergonha dele, pois não estava sozinho, estava com mais 16, a alcateia inteira, na tentativa de comer um porco-espinho. Todos famintos, quando encontraram o porco-espinho em uma reserva de caça, no território sul-africano.

Para o rei leão e sua alcateia nada mais fácil, pois o bichinho, o porco-espinho era tão insignificante, que bastava pensar em enfiar seus dentões que ele morreria. O único problema era espetar a boca com um daqueles espinhos horríveis, mas isso era pouco, comparado a fome que sentiam e a vontade de comer aquele porquinho exótico.

O rei leão, outros leões e crias cercam o porco-espinho e atacam selvagemente o animal, na tentativa de matá-lo para saciar a fome. Se bem que o bicho era tão pequeno que não ia servir para muita coisa, mas fome é fome.

Percebem então que o rival, apesar de pequenino tinha armas dolorosas e na luta pela sobrevivência, em vez de esperar o ataque, partiu para atacar os inimigos.

Por esta o rei leão não esperava. Passou a maior vergonha dele, não só porque o porco mostrou seus espinhos afiados e atingiu-os, – e como doeu! –  mas também porque estavam sendo filmados. E agora todos, principalmente, os porcos, sabem que som de rugido de leão não é tão amedrontador.

A filmagem deste vídeo foi feita na reserva Londolozi, na África do Sul, segundo o Ptjornal . Entre todos os vídeos de leão, este é o mais interessante, pois mostra que os reis também podem ser derrotados, não importa que seja leão, tigre, cascavel, seja lá o que for.