Javier L.R, marido da auxiliar de enfermagem, contaminada com o vírus ebola, mobilizou as redes sociais para que seu cachorro não fosse sacrificado pelas autoridades. A campanha intitulada “Salvemos Excalibur”, estimulou inúmeras pessoas a publicaram fotografias dos seus animais de estimação, enquanto apelavam para que Excalibur não fosse sacrificado.
Apesar dos emocionantes apelos, a Ordem dos Veterinários de Madrid não aceitou os argumentos e decidiu abater o animal de estimação. Na opinião dos veterinários, seria um risco para a população manter o animal vivo.
A auxiliar de enfermagem contaminada com ebola, desabafou:
“Se estão tão preocupados com este problema por que não procuram outro tipo de soluções como, por exemplo, colocar o cão de quarentena como fizeram comigo. Ou então, na dúvida, também me sacrificam? Mas, claro, com um cão é mais fácil, não importa tanto”, conclui.
O jornal espanhol EL PAÍS consultou o maior especialista mundial sobre Ebola, Eric Leroy, o qual disse não haver motivo para matar o cachorro, pois ele é importante do ponto de vista científico.