O especialista em educação Guy Claxton, cientista cognitivo e professor visitante de ciências da aprendizagem do Kings College London, disse essa frase bem interessante: borrachas são um “instrumento do diabo” e devem ser banidas das salas de aula.
O cientista argumentou que as borrachas servem para incentivar as crianças a sentirem vergonha de seus erros. Em vez disso, ele argumenta que os jovens precisam reconhecer seus erros e tirar uma lição deles.
Em sua opinião, as escolas deveriam incentivar os estudantes a aprenderem com seus erros, porque eles fazem parte do mundo em que vivemos. Além disso, deveriam dar menos importância as notas.
O ideal é proibir o uso da borracha. Em vez disso, sinalizar um caminho com o erro, destacando-os em vermelho, porque os erros são nossos amigos, são nossos professores.
No grande mundo, fora da escola, ninguém vai ficar lhe seguindo e marcando seu caminho, organizando seu tempo. No século 21, você é o desenhista, o arquiteto e o responsável por sua própria aprendizagem.
Precisamos, segundo o cientista, de uma cultura onde os alunos não tenham medo de cometer erros e sim encará-los como reais. Refletir continuamente sobre os erros e ir melhorando pouco a pouco. Assim, ninguém é obrigado a dar a resposta certa rapidamente, só porque os outros consideram isso como indicativo de inteligência.
As ideias do cientista, publicadas no Daily Telegraph, por Javier Spinoza, são inovadoras e merecem ser analisada pelas autoridades educacionais, incluindo professores:
“A borracha é um instrumento do diabo porque perpetua uma cultura de vergonha sobre erro. É uma maneira de mentir para o mundo, dizendo: “Eu não cometo erros. Eu acerto de primeira. “Isso é o que acontece quando você apaga o que errou e substitui pelo que é correto.” – Guy Claxton.
Interessante, uma visão inovadora e relevante, passei a enxergar melhor a situação dos erros e vê-los como uma tentativa a ser explorada e valorizada pelo professor.