Uma professora da escola municipal José de Anchieta, em Sumaré (SP), enviou um bilhete aos pais de um aluno de 12 anos sugerindo que eles aplicassem ‘cintadas’ e ‘varadas’ para educar o filho. O bilhete, em papel timbrado da escola e escrito à mão, indica que os pais conversem com o garoto e, se isso não resolver, que partam para a agressão.
“Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver (sic)”, diz o recado, com erros de português.
Segundo os pais, o menino tem diagnóstico de dificuldade de aprendizagem. Ele está na 5ª série e passa por acompanhamento psicológico. Em outro trecho, a docente afirma: “Esqueça tudo o que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as ‘varadas'”. A família diz que o aluno sofreu bullying dos colegas após críticas da professora. Os pais teriam procurado a direção, mas não tiveram resposta, segundo divulgado pela ANDI.
A Secretaria de Educação da Prefeitura de Sumaré, interior de São Paulo, divulgou na terça-feira (26) o afastamento da professorade português de suas funções por até 90 dias.