Bebidas alcoólicas destroem a vida de pelo pelo menos 2,5 milhões de pessoas a cada ano, em todo o mundo, segundo estudo divulgado hoje (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialistas da entidade analisaram 100 países e concluíram que o consumo nocivo de álcool afeta principalmente os jovens e causa uma série de doenças. Por ano, cerca de 320 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade morrem devido ao consumo de álcool.
Os especialistas dizem que o que torna o álcool nocivo é o uso excessivo, a ponto de causar danos à saúde e outras consequências. Os principais fatores de risco para os consumidores de bebidas alcoólicas são o fato de eles fumarem, a má alimentação e o sedentarismo. As doenças mais frequentes causadas pelo consumo são as sexuais, as cardiovasculares, os vários tipos de câncer, o diabetes e os problemas pulmonares crônicos.
Desde 1999, 34 países adotaram políticas para a redução do consumo de bebidas alcoólicas. As ações vão desde a restrição do comércio a punições para quem dirige embriagado. Eles consideram medidas eficientes aquelas que pesam no bolso do consumidor, a elevação de tributos cobrados sobre o álcool, assim como a redução da idade para comprar bebidas, conforme publicado pela Agência Brasil/Renata Giraldi:
No entanto, o diretor-geral adjunto para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, Ala Alwan, advertiu que, apesar dos esforços de alguns países no sentido de adotar medidas de redução e prevenção ao consumo, é necessário intensificar os esforços. “Claramente é preciso muito mais a ser feito para reduzir a perda de vidas e o sofrimento associado ao uso nocivo de álcool. ”
Por determinação da OMS, representantes de 100 países vão se unir na elaboração de uma estratégia global para reduzir o uso nocivo do álcool. A estratégia é adotar medidas que levem à divulgação de informações sobre os problemas causados pelo consumo inadequado de bebida, assim como orientar os governos para a prevenção e redução das consequências do uso nocivo de álcool.
Foto: Jake Sutton/Flickr – Creative Commons